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Índice aponta que consumidores paraibanos estão mais confiantes com o comércio

Este aumento da confiança do consumidor paraibano foi influenciado, em parte, pelo reajuste do salário mínimo e a desaceleração da inflação

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Após três meses consecutivos de queda, o mês de fevereiro registrou uma alta no Índice de Confiança do Consumidor (ICC), avaliado pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas Econômicas e Sociais da Paraíba. De acordo com o instituto, o ICC passou de 101,09 pontos em janeiro de 2017 para 104,27 pontos neste mês, apresentando uma alta de 3,15%, indicando um otimismo nos consumidores da Região Metropolitana de João Pessoa.

Em relação ao mesmo período do ano passado, o ICC teve uma alta de 5,87%, subindo de 98,49 pontos em fevereiro de 2016 para os 104,27 pontos do mês de fevereiro deste ano. “Este aumento da confiança do consumidor paraibano foi influenciado, em parte, pelo reajuste do salário mínimo e a desaceleração da inflação.

O presidente da Fecomércio Paraíba, Marconi Medeiros, acredita que esse índice continue apresentando alta nos próximos meses, porém, para uma recuperação sustentável da confiança do consumidor é importante que haja resultados favoráveis no mercado de trabalho, afirma.

O Índice de Confiança do Consumidor – ICC é composto por dois subindicadores: O Índice das CondiçõesEconômicas Atuais (ICEA) que apura a confiança do consumidor em relação à sua situação atual e o Índice de

Expectativa do Consumidor (IEC) que mede o sentimento do consumidor em relação à sua situação futura. Com relação ao mês de janeiro, fevereiro apresentou uma alta tanto no ICEA quanto no IEC, com taxas de 3,95% e 2,60%, respectivamente.

Na avaliação dos consumidores considerando a situação atual da família, os entrevistados que avaliaram como melhor a atual situação familiar subiu de 16,06% em janeiro deste ano para 21,43% em fevereiro. Já a parcela de consumidores que avaliaram como pior a atual situação familiar caiu de 44,77% para 43,68%.

Com relação à situação futura da família, os consumidores que avaliaram como melhor subiu de 57,25% em janeiro para 60,16% em fevereiro. Já os que consideraram como pioresta situação, caiu de 8,00% para 6,87% no mesmo período.

Quanto à avaliação dos consumidores com relação à estabilidade de seus empregos, a pesquisa revelou que a parcela de consumidores que se sentiram seguros ou extremamente seguros subiu de 44% em janeiro para 48,31% em fevereiro deste ano. Neste mesmo período, a parcela de entrevistados que se sentiram nada seguro ou um pouco seguro, em relação à estabilidade de seus empregos, caiu de 45,67% para 41,95%.

A sondagem tem por objetivo fazer diagnóstico de um conjunto de informações econômicas, construídas a partir de respostas sobre as condições correntes e futuras, esperadas pelos consumidores em níveis micro e macroeconômicos.

 

Fonte: Assessoria