O deputado federal Pedro Cunha Lima, do PSDB-PB, expressou, ontem, que a definição sobre formação de chapas e sobre alianças para o pleito de 2018 no Estado está condicionada a uma série de consultas junto a líderes políticos de partidos que costuraram a aliança de 2016 envolvendo a disputa pelas prefeituras de João Pessoa e Campina Grande. O entendimento agregou partidos como PSDB, PSD, PMDB, PRB e outras legendas. Pedro não avança nomes para a futura disputa, embora seu pai, o senador Cássio Cunha Lima, tenha sido constantemente lembrado como uma forte alternativa para o páreo.
Pedro, que chegou a ter seu nome lembrado, frisou que há excelentes nomes em todas as legendas que integraram a parceria eleitoral recente, mas frisou que este ainda é um ano administrativo e é necessário que os parlamentares e outros representantes do povo trabalhem em benefício das comunidades carentes. “Precisamos manter a confiança no eleitor que vai decidir quem administrará os destinos da Paraíba. Cássio Cunha Lima e Luciano Cartaxo são, indiscutivelmente, nomes de valor, que agregam apoios. Também eles estão focados no trabalho administrativo que possa gerar dividendos”, acrescentou.
O parlamentar, em entrevista a uma emissora de rádio da Capital, destacou o seu interesse nas questões ligadas à Educação no país. Defendeu mudanças que possam valorizar o magistério e incentivá-lo a um desempenho cada vez mais qualificado. Ao mesmo tempo, informou ter protocolado um projeto de lei destinado a solucionar o problema da falta de vagas em creches no País. É uma iniciativa conjunta com os deputados Pedro Vilela, do PSDB-AL e Daniel Coelho, do PSDB-PE e possibilitará que os cidadãos e as empresas possam direcionar parte do seu imposto de renda para manter, em instituições privadas, crianças de até três anos de idade, oriundas de famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único para programas sociais do governo federal, que não encontraram vaga na rede pública.
Notícias Relacionadas
opinião
Zema gritou de ‘barriga cheia’ e omitiu privilégios para região de Minas - Por Nonato Guedes
Uma reportagem publicada por UOL e assinada por Leonardo Martins mostrou que o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, omitiu informações sobre privilégios na alocação de recursos obtidos por seu Estado e por outros Estados da região ao defender no último fim de semana a criação do Consórcio Sul-Sudeste para fazer frente ao Norte e Nordeste.
opinião
Cartaxo tenta polarizar com Cícero mas candidatura pelo PT é incerta
Desde que retornou à Assembleia Legislativa, após ser eleito em 2022, o deputado estadual Luciano Cartaxo (PT) sinalizou que seu foco prioritário seria João Pessoa, a Capital que ele administrou por dois mandatos e que aspira voltar a comandar, o que dá a entender que a passagem pela ALPB é um trampolim para não ficar sem mandato e sem tribuna, prolongando o jejum político que trilhou ao deixar a prefeitura. Embora tenha sido vice-governador do Estado, quando José Maranhão se investiu por convocação da Justiça Eleitoral em 2009, Cartaxo concentra sua atuação e sua atenção nos problemas da Capital e já vem dando sinais de que pretende liderar polarização com o atual prefeito Cícero Lucena (PP) que será candidato à reeleição em 2024 com o apoio do governador João Azevêdo, do PSB.
Finaliza Pedro Cunha Lima: “O investimento no começo da vida é decisivo para o combate às injustiças sociais. É o único caminho que levará à liberdade das futuras gerações. A falta de vagas em creches públicas é uma realidade que prejudica o desenvolvimento das crianças e impede que inúmeras mães ingressem no mercado de trabalho”.
Nonato Guedes
Créditos: os guedes
