O jovem Luke Driver, de 21 anos, foi condenado a quatro anos de prisão por ter abusado sexualmente diversas vezes, quando ainda era adolescente, de uma garota de 9 anos. À época dos fatos, ele tinha entre 14 e 16 anos. Os crimes ocorreram entre junho de 2009 e maio de 2011 em Gloucester, na Inglaterra.
O rapaz, de acordo com reportagem do Daily Mail, chegava a trancar a menina em um armário escuro, cheio de aranhas, para assustá-la e intimidá-la a ter relações sexuais com ele. A garota, no entanto, só descobriu que tinha sido vítima de abuso anos depois, quando leu uma matéria sobre o assunto em uma revista feminina da mãe dela.
“A garota ainda era uma criança, que não conhecia os pássaros e as abelhas, mas morria de medo de você porque, em pelo menos uma ocasião, quando ela não fez o que você queria que ela fizesse, você a trancou em um armário até que ela aceitasse”, disse o juiz Jamie Tabor, que sentenciou o rapaz.
O caso
A promotora de acusação disse no tribunal que Driver deu início às investidas beijando a garota. Depois, passou a praticar atitudes cada vez mais graves, até chegar a cometer estupro por sexo oral. Ele ainda teria tentando fazer sexo completo com a menina.
Em depoimento na Corte, a vítima disse que, depois do que aconteceu, ela chegou a sentir que sua vida era “um lixo”. “Eu só me dei conta de que aquilo era realmente errado quando eu comecei a ler coisas a respeito nas revistas femininas da minha mãe e a ouvir a experiência de outras pessoas. Me senti enojada”, disse.
A garota ainda contou que, por causa dos abusos, começou a fumar aos 12 anos. O hábito, segundo a menina, a ajudava a se acalmar e a fazia se sentir melhor. “Em outubro de 2015 eu estava depressiva, tive uma overdose e quase morri. Fiz isso porque eu queria morrer e odiava a vida.” Só em dezembro ela conseguiu criar forças para contar à sua mãe o que o rapaz vinha fazendo.
Driver confessou os abusos e foi sentenciado a quatro anos de prisão. Durante o julgamento de Luke, o juiz disse que se ele fosse um adulto quando praticou os atos, teria recebido uma condenação muito mais dura.
Créditos: Metrópoles