A Polícia Civil realiza na noite desta terça-feira (31) a reconstituição do atropelamento do agente de trânsito Diogo Nascimento, morto em decorrência das gravidades dos ferimentos que sofreu após ser atingido por um carro conduzido por Rodolpho Carlos, durante uma blitz da Lei Seca.
O suspeito explicou ao delegado responsável pela investigação, Reinaldo Nóbrega, que por motivos de segurança e para preservar sua integridade física, não participaria da reconstituição. (Veja documento abaixo)
No início da noite ele foi à Central de Polícia onde solicitou uma declaração de que havia comparecido ao local. Um documento mostra os motivos apresentados pelo suspeito.
A defesa do suspeito solicitou que a reconstituição fosse adiada, em virtude das condições climáticas.
Mesmo com a ausência do suspeito, o superintende da Polícia Civil, Marcos Paulo Vilela, informou que a constituição seria realizada. O veículo da marca Porshe utilizado por Rodolpho no dia do atropelamento foi usado na simulação. Parte da avenida Afonso Pena, no bairro do Bessa, foi bloqueada para o trânsito de veículos.
“O objetivo é verificar se os depoimentos prestados na delegacia são compatíveis com os fatos que vão acontecer aqui. Infelizmente não teremos um dos atores, que é o suspeito, então vamos ficar sem uma versão dos fatos”, explicou Reinaldo Nóbrega, acrescentando que pelo menos seis versões do atropelamento serão reconstituídas no local.
O delegado espera concluir o inquérito em 10 dias. O laudo do exame cadavérico de Diogo Nascimento já foi entregue ao delegado.
O advogado assistente de acusação, contratado pela família da vítima, Eduardo Luna ,explicou que o juiz Antônio Maroja, do 1º Tribunal do Júri deve emitir decisão nesta quarta-feira (01) sobre um pedido de prisão preventiva apresentado pelo delegado responsável pelas investigações.
Fonte: Mais PB
Créditos: Albemar Santos