O UFC 207 – última edição do calendário de 2016 – foi realizado em uma sexta-feira. O dia atípico, porém, em nada afetou o sucesso do evento, que marcava o retorno de Ronda Rousey ao octógono depois de um ano e um mês de sua derrota para Holly Holm. As primeiras estimativas indicam que a organização vendeu 1,1 milhão de pacotes de pay-per-view do show.
O número expressivo alcançado pelo UFC 207 foi o quinto a romper a casa do milhão. Em 2015, o UFC 193, liderado por Ronda e Holly Holm, em um estádio de futebol, na Austrália, bateu a marca, assim como o UFC 194, capitaneado por José Aldo e Conor McGregor. No ano passado, o UFC 196 e o UFC 202 – ambos liderado por McGregor e Nate Diaz – além da histórica edição 200, atingiram esse patamar. O único esporte que teve três milhões no mesmo ano foi o boxe, notadamente durante o reinado de Mike Tyson, na década de 90.
As vendas do UFC 207 ficam mais impressionantes em comparação aos demais cards, especialmente, pela pouca promoção na semana do evento, em Las Vegas. O Ultimate atendeu o pedido de Ronda Rousey e a deixou longe dos holofotes – ela não participou de nenhuma entrevista e, diferentemente das edições recordistas, não houve treino aberto.
O UFC 207 ainda teve o duelo entre Cain Velásquez e Fabricio Werdum cancelado poucos dias antes do show. Entretanto, Dominick Cruz e Cody Garbrandt, que disputaram o cinturão do peso-galo, entraram em atrito e ajudaram – ainda que sem o peso de grandes estrelas – a esquentar a edição.
Fonte: Globo Esporte