Uma manchete na capa do popular jornal “Já” está causando um grande alvoroço. A matéria que noticia a morte de uma empresária após reagir a um assalto traz em letras garrafais: “Reagiu, levou bala e acabou no cemitério”.
Para algumas pessoas, a manchete foi colocada de maneira agressiva. Já para outras a manchete está causando polêmica por se tratar de uma empresária, já que os protagonistas das manchetes chamativas do jornal popular são geralmente pessoas pobres.
Uma suposta nota de repúdio começou a circular nas redes sociais após o assunto repercutir. Confira:
Nota de repúdio
O jornal JÁ PARAÍBA, do Sistema Correio de Comunicação, da última segunda-feira (26) apresentou de forma agressiva e chocante, em chamada de capa, a informação sobre o latrocínio envolvendo a empresária Célia Márcia Cirne, fato ocorrido na tarde do último sábado (24), no Centro de Campina Grande, provocando estado de comoção entre pessoas de bem.
A publicação trouxe na matéria, em caráter puramente mercadológico, a exploração sinistra de uma tragédia, invertendo a ordem dos valores ao tentar transformar a visão social sobre os fatos pondo criminosos e vítimas em polos inversos, prejulgando e espetacularizando o sofrimento da família de uma mulher que no auge dos seus sessenta e nove anos continuava trabalhando e gerando dezenas de empregos.
Diante do exposto, é com indignação que as entidades representativas de classes repudiam e exigem retratação por parte do jornal com relação à manchete apresentada em letras garrafais, dando a entender que Dona Célia havia sido a real culpada pelo crime do qual foi vítima.
*Campina Grande, 27 de dezembro de 2016*
*Assinam esta nota:*
*ACCG*
*CRECI – PB*
*CDL*
*Paraíba Convention & Bereau*
*Revcen*
*Rotary Club*
*Sicoob Borborema*
*Sindfarma – PB*
*Sindihoteis*
*Sinduscom – PB*
*SINEPEC*
*Sociedade Médica de Campina Grande*
*SINDREV*
Créditos: Polêmica Paraíba