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Teatro Santa Roza é reaberto com espetáculo “Como nasce um cabra da peste”

Nesta manhã, o governador Ricardo Coutinho visitou as novas instalações do teatro, que é um dos mais antigos cartões postais da Paraíba e do Brasil

Um dos mais antigos cartões postais da Paraíba será reaberto ao público nesta quinta-feira (22), às 19h, em João Pessoa. Trata-se do Teatro Santa Roza, que recebeu investimentos de aproximadamente R$ 4,5 milhões e retoma as atividades com a apresentação da peça “Como nasce um cabra da peste”. Na ocasião, serão feitas homenagens a pessoas ligadas ao cenário cultural paraibano.

Nesta manhã, o governador Ricardo Coutinho visitou as novas instalações do teatro, que completou 127 anos de existência neste ano. A casa de espetáculo foi inaugurada em 3 de novembro de 1889. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional  (Iphan) e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep), o teatro é considerado ícone da cultura.

Na ocasião, Ricardo Coutinho lembrou que o Teatro Santa Roza é o quinto mais antigo do Brasil e é umas das maiores riquezas da Paraíba. “Hoje tenho um sentimento indescritível porque desde adolescência eu frequentei esse espaço, vendo festivais e peças. Este patrimônio tem 127 anos, sendo o quinto teatro mais antigo do país. Enquanto governador, não poderia passar pela gestão e deixar um patrimônio como este em processo de destruição, como estava antes. Por isso investimos muito para que o Santa Roza pudesse ser devolvido à cultura paraibana como um dos seus mais importantes monumentos históricos. Me sinto profundamente feliz em estar nesta data protagonizando essa reinauguração que entra para a história da Paraíba”, comentou o governador.

A recuperação foi realizada pelo Governo do Estado, por meio da Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento do Estado (Suplan), com apoio dos institutos de patrimônio históricos nacional e estadual.

Reforma – De acordo com a Suplan, o Teatro Santa Roza recebeu intervenções em todo o prédio. Foi realizada uma recuperação na coberta do teatro, polimento no piso em taco de madeira, recuperação nos lambris, recuperação e/ou substituição de janelas e portas inclusive dos camarins, restauração da fonte lateral, revisão na rede elétrica com especial atenção aos lustres do salão, revisão na rede hidro-sanitária, modernização da instalação de prevenção e combate a incêndio, recuperação dos WC’s, troca de todo o sistema de climatização, bem como colocação de um novo grupo gerador, retirada com substituição da coberta em telha canal do palco externo, novo projeto de iluminação da fachada e do entorno teatro e toda sua pintura interna e externa.

Já na área de cenotecnia e sonorização, o Santa Roza recebeu uma nova revestimenta cênica, varas de luz, equipamentos de luz, área para guarda de equipamento, área para dimmerbox, substituição de varandas e passarelas na caixa cênica, iluminação de serviço dentro da caixa cênica, nova escada elicoidal para acesso as varandas e passarelas, novo urdimento, sistema de microfone wireless UHF, polarização cardioide, transmissor de mão SLX1. receptor WH30. seleção de 960 frequências e resposta de 50HZ a 16KHZ-; misturador de 6 canais com dois amplificadores de 120WRMS, digital; mixer de áudio digital de 32 canais de áudio, 8 canais analógicos auxiliares.

A diretora-superintendente da Suplan, Simone Guimarães destacou que todas as cortinas do Teatro Santa Roza foram confeccionadas no Rio Grande do Sul, com o objetivo de recuperar o glamour original daquele teatro. “Tudo foi feito com todo zelo e cuidado pela equipe técnica da Suplan para podermos proporcionar a população de João Pessoa grandes apresentações, que nos encherá de orgulho”, disse Simone Guimarães.

Para o secretário de Comunicação Institucional, jornalista Luis Tôrres, só os 127 anos de existência do Teatro Santa Roza já “nos supõe um respeito muito grande por uma obra e intervenção como esta, sobretudo no campo da cultura. E quando o governo Ricardo Coutinho seguindo aquela lógica de não deixar desmoronar, não deixar desconstruir os empreendimentos que foram feitos em outras épocas, por outros governos, em outras gestões, mostra e revela uma valorização dos equipamentos da Paraíba como um todo”, finalizou.
Créditos: Click PB