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Polícia trabalha hipótese de execução no caso da mulher morta na frente de filhos em CG

Polícia Civil pede a ajuda da população para identificar o suspeito. As denúncias anônimas podem ser feitas através do número 197

A Polícia Civil da Paraíba está trabalhando com duas linhas de investigação no homicídio da comerciante Aline Albuquerque da Silva, de 25 anos. A jovem foi morta na frente do marido e dos três filhos nessa quarta-feira (21), em Campina Grande. A primeira seria de latrocínio (tentativa de assalto seguida de morte) e outra linha de execução. As investigações estão sendo feitas em conjunto pela delegada de Roubos e Furtos, Ellen Maria, e o delegado de Homicídios, Francisco de Assis.

Segundo a delegada Ellen Maria, um vídeo cedido por um condomínio residencial em frente à casa da vítima deixa dúvidas sobre o caso. As imagens mostram a ação do suspeito de matar a comerciante com dois tiros na cabeça. “O modus operandi utilizado pelo atirador não é condizente com os casos de latrocínio”, avalia Ellen Maria, adiantando que ainda é muito cedo para saber qual a linha de investigação deve prevalecer.

No entanto, as imagens registradas pelo circuito de câmeras de um condomínio, registraram o suspeito usando um casaco de cor azul e um short branco com detalhes coloridos caminhando na rua antes da abordagem. O homem parece caminhar normalmente, sem levantar suspeitas, mas depois aparece correndo com um capuz cobrindo o rosto dele. A morte da comerciante durou cerca de 15 segundos.

O sistema de câmeras, segundo a polícia, não consegue alcançar a residência da vítima e por isso não há imagens do momento em que a mulher foi morta. A Polícia Civil pede a ajuda da população para identificar o suspeito. As denúncias anônimas podem ser feitas através do número 197.

Eles informaram que a ação não teve um padrão de latrocínio, mas investigam a hipótese. “Temos alguns fatos que podem levar a crer que foi execução: o tempo da ação do criminoso e o fato dele ter atirado quando ela já estava caída”, relatou a delegada Ellen Maria.

Segundo a delegada, não há confirmação se a mulher tinha envolvimento com crimes. “Nós sabemos que ela já teve um relacionamento com um ex-presidiário e tudo isso vai servir para as investigações”, explicou Ellen Maria.

O celular da vítima foi apreendido e será periciado. A polícia também solicitou o aparelho do marido da mulher, mas que esse teria desaparecido. A partir de agora, ainda de acordo com a polícia, o principal é localizar o atirador e com as informações de possíveis ligações dele com a vítima o caso seja esclarecido.

Créditos: Click PB