A organização das Paralimpíadas do Rio de Janeiro, liderada por Carlos Arthur Nuzman, está sendo cobrada pelo calote nas passagens aéreas utilizadas por diversas delegações internacionais, que tiveram de bancar os custos com verba própria.
Cinco delas, todas africanas, foram reembolsadas pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC). As demais receberam a promessa da Rio 2016 de que os valores seriam quitados em 30 de novembro, o que novamente não aconteceu.
“Estamos altamente desapontados que a segunda parcela para pagamento dos subsídios da viagem, assim como a primeira, não foi paga a tempo pelo Rio 2012 e estamos buscando urgentemente uma resolução de todas as partes envolvidas. Os pagamentos estão duas semanas atrasados e alguns de nossos menores comitês, que pegaram empréstimos, estão agora em sério risco de não honrar pagamentos. O IPC enviou uma carta ao prefeito Paes, que nos apoiou fortemente durante a Palimpíada, pedindo a ele para intervir”, disse ao site Inside the Games o diretor de comunicação do IPC, Craig Spence.
Em Doha, onde participa de um evento, Nuzman disse que o Rio está na mesma situação de outras cidades que também hospedaram o evento. “Nós estamos pagando. E nós vamos pagar. Essa que é a questão. Nós temos recursos a receber e estamos trabalhando”, o cartola afirmou ao Globoesporte.com.
Fonte: GE