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GUERRA - Protesto pode virar novo campo de batalha durante votação da PEC

Para coibir atos de vandalismo, forças de segurança anunciam esquema de policiamento. Eixo Monumental será fechado à 0h de terça (13)

Felipe Menezes/Metrópoles

Nesta terça-feira (13/12), está previsto um novo protesto contra a votação da PEC do Teto dos Gastos no Senado. As forças de segurança do Distrito Federal anunciaram, na tarde desta segunda (12), um megaesquema para evitar que a área central de Brasília volte a se tornar um campo de batalha, como o visto em 29 de novembro.

Naquele dia, manifestantes viraram um veículo da TV Record em frente ao Congresso Nacional. Logo depois, teve início um conflito com a Polícia Militar. A confusão descambou para atos de vandalismo, que se seguiram até a Rodoviária do Plano Piloto, com um rastro de destruição a prédios públicos, semáforos, placas e pontos de ônibus.

Na tentativa de impedir novo quebra-quebra, o trânsito de veículos no Eixo Monumental será bloqueado a partir da 0h desta terça-feira (13), da Rodoviária do Plano Piloto até a altura da L4 Sul, nos dois sentidos. O objetivo é garantir a segurança de cidadãos e dos patrimônios público e privado. Haverá reforço de policiamento e revistas pessoais.

O esquema de segurança e trânsito será semelhante ao empregado em 4 de dezembro. A Polícia Militar do DF vai mobilizar 600 policiais, podendo chegar a 2 mil. O Corpo de Bombeiros deixará de prontidão 60 homens, e o Departamento de Trânsito (Detran-DF), 20 agentes. A Polícia Civil vai reforçar a 5ª Delegacia de Polícia, onde possíveis flagrantes serão centralizados.

Os manifestantes poderão ocupar apenas o gramado central da Esplanada. Nas vias S1 e N1, ficarão viaturas e profissionais de segurança pública. O Eixo Monumental será liberado duas horas depois do fim do protesto, o que deve ocorrer ao término da votação, no Senado Federal, da Proposta de Emenda à Constituição nº 55, que estabelece um limite para os gastos públicos pelos próximos 20 anos. A alternativa para os motoristas é passar pelas S2 e N2, atrás dos ministérios.
Créditos: Bruno Medeiros