REUNIÃO COM TEMER: Senador Deca destacou o pedido para o ramal do rio Piancó

O senador Deca (PSDB-PB) participou de reunião com a bancada federal paraibana em Brasília na tarde desta quinta-feira (8), onde o presidente da República, Michel Temer, garantiu a liberação de R$ 7,5 milhões para a execução de obras emergenciais para atender Campina Grande e os outros 18 municípios abastecidos pelo açude Boqueirão e a inclusão do Ramal Piancó nas obras da transposição das águas do rio São Francisco.
“Nessa reunião de trabalho com Presidente Michel Temer que contou também com a presença do ministro Hélder Barbalho, nós da bancada da Paraíba focamos no que há de mais urgente que é a questão da falta de água em nosso estado. O plano de trabalho emergencial para Campina será aprovado no valor de 7,5 milhões. Foi entregue uma carta ao presidente, pontuando toda a situação da grave crise hídrica em que 88% dos municípios paraibanos estão em situação de emergência. Das 223 cidades do Estado, 197 precisam de ajuda de forma emergencial”, relatou.
Transposição – O senador Deca disse que a bancada também entregou um ofício, solicitando a inclusão do Ramal do rio Piancó no projeto da Transposição. “Já foi anunciado que o Eixo leste tem prazo para conclusão até fevereiro, eixo norte, para dezembro. Agora, a bancada está lutando pelo Ramal Piancó”, destacou.
No balanço divulgado pelo coordenador da bancada paraibana no Congresso, deputado Benjamin Maranhão (SD), para viabilizar que o novo ramal seja inserido no projeto, os parlamentares do Estado destinaram recursos através de emenda coletiva. A outra parte dos recursos poderá ser do PAC – Plano de Aceleração do Crescimento e o ministro Helder Barbalho garantiu que essa parte assegura. Esse canal seria o mais curto de todo o programa e terá 20 quilômetros de extensão, interligando o rio Piancó até o sistema Coremas/Mãe D’água.
Dívida dos agricultores – Ainda durante a audiência, o senador Deca cobrou uma resposta rápida do Governo Federal para o problema das dívidas dos agricultores que estão sendo executadas pelos bancos oficiais por falta de uma regulamentação da Lei aprovada pelo Congresso e o compromisso assumido é que já nesta sexta feita os bancos serão comunicados oficialmente das medidas que foram aprovadas pelo Congresso e pelo Governo, podendo assim imediatamente os agricultores, junto aos bancos, promoverem as suas renegociações.
“São mais de 1,5 milhão de agricultores que estão com dívidas impagáveis junto aos bancos oficiais”, lembrou o senador. “Estes trabalhadores não tiveram como honrar os compromissos por causa da estiagem que já dura cinco anos e é chegada a hora do socorro chegar para que a crise não seja ainda mais grave do que já está para os agricultores, concluiu”.