Caso Vivianny

VEJA VÍDEO: suspeitos de matar Vivianny Crisley chegam em João Pessoa

chegada_presos_vivianny_crisley

Os outros dois homens presos suspeitos de envolvimento na morte da vendedora Vivianny Crisley, de 29 anos, Jobson Barbosa da Silva Júnior e Fagner das Chagas Silva, chegaram no fim da manhã desta terça-feira (22) em João Pessoa. A dupla desembarcou de um voo comercial depois que todos os outros passageiros tinham desembarcado. Eles estavam acompanhados de agentes da Polícia Civil paraibana e foram levados para a Central de Polícia, onde devem ser ouvidos e encaminhados para audiência de custódia.

Os homens foram presos no morro do Acari, no Rio de Janeiro, na segunda-feira (21), em uma ação da Polícia Civil da Paraíba. As prisões foram em cumprimento aos mandados de prisão expedidos pela Justiça da Paraíba. O delegado responsável pelas investigações, Reinaldo Nóbrega, disse ainda no aeroporto que a dupla vai ser apresentada “no momento oportuno”. “Não posso adiantar muita coisa”, disse, justificando que quer proteger as investigações.

A jovem estava desaparecida desde a madrugada do dia 20 de outubro, após ser vista saindo de um bar na Zona Sul de João Pessoa. A confirmação de que um corpo achado no dia 7 de novembro carbonizado em uma mata em Bayeux, na região metropolitana, era de Vivianny foi feita no dia 14.

A confirmação foi possível após um exame de DNA realizado pelo IPC, que comparou o material genético de pedaços de pele retirados do corpo com o de familiares da Jovem. O corpo foi encontrado no mesmo dia da prisão do primeiro suspeito.

Segundo o delegado Reinaldo Nóbrega, a dupla fugiu para o Rio de Janeiro em um ônibus no dia 26 de outubro. “Até o momento, eles confessaram o assassinato de Viviany, mas ainda temos que ouvir os supeitos em depoimento para conseguirmos os detalhes do que ocorreu no dia do crime”, explicou o policial.

O secretário estadual de Defesa Social (Seds), Cláudio Lima, explicou que a dupla conseguiu alugar um imóvel no local onde eles foram presos, perto do endereço de parentes. O acesso à região foi possível com o apoio de policiais do Rio de Janeiro. “O sigilo neste tipo de investigação é importante, por isso muita coisa nós ainda mantemos em sigilo porque ainda estão sendo elaborados laudos periciais”, justificou.

https://youtu.be/cnnBIUOWFCQ

Fonte: Tambaú 247