O jornalão cravou que “Vaquejada” e “brigas” derrubaram o ministro da Cultura Marcelo Calero. Não é verdade.
A Folha de S. Paulo foi mais assertiva, digamos, honesta ao entrevistar o ministro que pediu a saída.
Em nenhum momento Calero, que é diplomada de carreira, falou em “vaquejada” como motivo de sua renúncia.
O ex-ministro disse que sofrera pressão do também ainda ministro Geddel Vieira Lima(Governo) para autorizar um “espigão” numa região histórica de Salvador, capital da Bahia.
Geddel é dono de um dos apartamentos de luxo no empreendimento La Vue que custam, cada, R$ 2,6 milhões. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) deu parecer técnico pelo embargo da obra.
Traduzindo para o Estadão: não foi a vaquejada que derrubou o quinto ministro de Temer, mas sim a maldita corrupção que é símbolo desse governo ilegítimo.
Roberto Freire assumiu o lugar de Marcelo Calero no Ministério da Cultura. Azar dela – da Cultura.
Fonte: Esmael Morais