Homenagem

VEJA VÍDEO - Policiais da Paraíba prestam homenagem a colegas mortos no Rio de Janeiro

Militares de todo o país realizaram, na tarde deste domingo (20), um manifesto em memória aos policiais mortos no sábado (19) no Rio de Janeiro. Na Paraíba, guarnições do Choque, da Ceatur (Companhia Especializada de Apoio ao Turista) e do 7o Batalhão de Santa Rita interromperam suas atividades por um minuto em homenagem aos companheiros de farda.

Veja o vídeo:


Entenda o caso – Quatro policiais militares morreram durante a queda de um helicóptero da Polícia, na região da Cidade de Deus, na zona oeste do Rio de Janeiro. O acidente aconteceu no início da noite deste sábado (19). Segundo informações do Posto de Policiamento Comunitário da Cidade de Deus, a aeronave caiu durante uma troca de tiros com criminosos. O helicóptero da PM dava apoio a uma operação policial realizada na região para tentar por fim a um confronto entre criminosos. As vítimas foram identificadas como o major Rogério Melo Costa, o capitão William de Freitas Short, o subtenente Camilo Barbosa Carvalho e o sargento Rogério Felix Rainha.

Investigações – O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Roberto Sá, afirmou neste domingo (20) que, até agora, os laudos feitos pelo IML e informações preliminares do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) indicam que nem os corpos dos quatro policiais mortos, nem o helicóptero da Polícia Militar que caiu na Cidade de Deus, foram atingidos por disparos de arma de fogo.

Segundo o secretário, os laudos do IML ficaram prontos neste domingo. Já a análise do Cenipa ainda não tem prazo para ser concluída. “A Aeronáutica também não encontrou, até o momento, perfurações no helicóptero. Temos que aguardar a perícia deles, que vai levar tempo, mas será conclusiva”, disse Sá.

“A PM sangra, são heróis morrendo de forma anônima, Então eu venho me solidarizar com as famílias. Não aguento mais entregar quepe e bandeira para a mãe de um policial morto”, disse Sá, que participou do velório coletivo dos PMs.

Questionado sobre a possibilidade de falta de manutenção na aeronave, o secretário afirmou que tudo é possível, mas reforçou que apenas a perícia afirmará a real causa do acidente.
“A PM garantiu que não levanta voo sem a documentação da aeronave em dia. Em tese, está tudo correto. Só assim a aeronave pode voar”, disse o secretário.

O helicóptero que caiu não era blindado. O coordenador de comunicação social da Polícia Militar, major Ivan Blaz, afirmou que o modelo Esquilo é uma aeronave leve destinada à observação e transporte de tropa.

“Por natureza, esta aeronave não é blindada. Ela trabalha em uma grande altitude com equipamento ótico de monitoramento. Esse é o objetivo. Nós tínhamos também uma aeronave blindada destinada ao apoio das equipes de solo. Isso não é nada inédito no emprego de aeronaves pelas polícias no Brasil e no mundo”, disse Blaz.

Homenagem aos PMs mortos
Três dos quatro policiais mortos na queda do helicóptero foram velados no Batalhão de Choque, no centro do Rio. São eles: major Rogério Melo Costa, de 36 ano; subtenente Camilo Barbosa Carvalho, de 39, e terceiro-sargento Rogerio Felix Rainha, de 39. Uma equipe da PM sobrevoou de helicóptero o local e lançou pétalas de rosas durante o velório coletivo, que foi restrito aos parentes e amigos dos policiais. Ao fim da cerimônia, houve salva de tiros em homenagem aos militares. Colegas estavam muito emocionados.

O corpo do capitão e piloto do helicóptero, Willian de Freitas Schorcht, de 37 anos, seguiu direto para Resende, na Região Sul Fluminense, onde vive a família e ele seria sepultado.

Com informações do UOL