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Restando apenas um ano e seis meses de Ricardo Coutinho, a Paraíba se questiona: E aí?

A verdade é que nunca se viu tanta batida de cabeças em uma gestão, na Paraíba.

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Quando o governador Ricardo Coutinho foi eleito pela primeira vez, com o apoio decisivo de Cássio Cunha Lima, foi criada uma grande expectativa no estado.
Apesar de algumas conquistas e ações, praticamente nada se viu dos prometidos 40 anos em 4.
Algumas pastas e serviços avançaram, é bem verdade. Mas, muito longe mesmo daquilo que foi prometido.
O governo foi construído com a falsa sensação que seriam necessários conflitos com todas as classes, difundindo uma ideia que estaria no caminho certo.
A verdade é que nunca se viu tanta batida de cabeças em uma gestão, na Paraíba.
Tanto que para sua reeleição, Ricardo precisou de forma decisiva do apoio do PMDB e de Zé Maranhão. Aquele ex-opositor/aliado/opositor/aliado… muda tudo de forma  tão rápida que a gente nem consegue acompanhar direito.
É do conhecimento de todos que muitos dos problemas que assolam o estado, não são privilégios da Paraíba. Alguns são até históricos. Mas não foi Ricardo quem disse que iria resolver?
E a questão hídrica que maltrata o estado! Um governador que é incapaz de um único pronunciamento, de tentar trazer uma única solução alternativa é é incapaz de sequer executar as obras da transposição do Rio São Francisco que são de responsabilidade do governo do estado?
É muita insensibilidade. Tem muita gente sofrendo e ainda vai piorar!
Mas para quem possa estar achando ruim, a notícia boa é que Ricardo só tem mais um ano e seis meses como governador da Paraíba. Pois em abril de 2018 o governador deve se desincompatibilizar para disputar o senado federal e deixará comandando o Governo da Paraíba, a sua vice Lígia Feliciano. A médica que com o apoio direto do seu marido, o deputado federal Damião Feliciano, poderá dar sua contribuição administrativa ao povo paraibano.