O prefeito eleito em Patos e deputado estadual, Dinaldinho Wanderley (PSDB) disse na noite desta sexta-feira, 28, que está focado em planejar a sua gestão na cidade. Em entrevista ao programa Master News, ele disse que fez uma campanha sem prometer cargos para conseguir apoios políticos e, isso, lhe garantiu a liberdade de forma uma equipe técnica de futuros secretários que possam trabalhar pela cidade com a intenção de melhorá-la.
A primeira medida que Dinaldinho pretende tomar na cidade é diminuir os custos da máquina pública e rever algumas contribuições que não chegam aos cofres públicos da gestão municipal. “Vamos verificar os repasses feitos pelo governo do estado, assim como verificar as contribuições de zona azul, cartões de crédito que não pagam impostos a prefeitura, além disso, a prefeitura paga aluguel de muitos imóveis, tudo isso será revisto”, garantiu.
Sobre a relação que pretende manter com o governador Ricardo Coutinho (PSB), ele disse que já desceu do palanque e espera manter uma boa relação, já que vai tratar da gestão não de partidarismo. “Eu quero manter um bom contato com o governo porque vou tratar de assuntos administrativos, não quero tratar de partidarismo com ele, já desci do palanque e quero manter as parcerias necessárias para melhorar a cidade de Patos”, disse.
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Questionado sobre as questões nacionais e o contato com o atual prefeito de Patos, Lenildo Morais (PT), ele disse que nunca pensou em ter o apoio de Lenildo porque o PT é opositor do PSDB em todos os âmbitos, ele citou inclusive que a presidente Dilma deveria ter sido cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) “porque toda a campanha da chapa Dilma/Temer foi financiada com dinheiro de todo esse esquema de corrupção, quem deveria governar o país é Aécio Neves, não porque é do meu partido, mas porque é justo”, justificou.
Sobre os casos de corrupção que assolaram a cidade de Patos, o prefeito eleito afirmou que a imagem do município está super comprometida e destacou que lamenta muito que Patos tenha passado por tudo que tem passado e pontuou que toda a classe política sofre por causa dos que trabalham errado. “Eu não precisaria ser político, sou médico, minha esposa é médica, nós não precisaríamos perder nossa privacidade, mas vou citar o poeta Ronaldo Cunha Lima que dizia que a política é um sacerdócio”, pontuou.
Dinaldinho falou sobre as eleições de 2018 e pontuou que o PSDB tem que se reunir e discutir quem vai representar o partido na disputa pelo governo da Paraíba. “Temos grandes nomes no partido, basta o partido se reunir e discutir”.
Créditos: Ívyna Souto – Polêmica Paraíba
