Os advogados José Mariz e Nonato Henrique debateram a PEC 241 na noite desta terça-feira, 25, com os economistas João Bosco Ferraz e Rafael Bernardino. Em mesa redonda realizada no programa Master News, os quatro convidados são favoráveis a parovação da proposta que visa estabelecer teto de gastos no país.
João Bosco Ferraz destacou que 70%, ou mais, não sabe do que se trata a PEC 241 e “opina de acordo com o que ouviu falar por aí, o remédio é amargo, mas é necessário para controlar e ajustar a economia do Brasil, eu votaria pela aprovação na sessão de hoje, o governo quer organizar o orçamento para controlar os gastos e conseguir colocar as dívidas em dia, temos que ser vigilantes com os investimentos em áreas prioritárias como saúde, educação e projetos sociais”, disse. Ele pontuou que todos os países que precisaram resolver problemas econômicos tiveram que tomar providências amargas.
José Mariz foi questionado sobre o envolvimento do presidente Michel Temer (PMDB) em esquema de corrupção e respondeu que Lula não teve a imagem comprometida quando o ‘mensalão’ foi descoberto. Ele seguiu falando que o Brasil está no fundo do poço e destacou que é melhor manter Temer e torcer para que a PEC corrija os super gastos do governo. “Eu concordo que haja investimentos em diversas áreas, mas o governo precisa ter dinheiro para investir, desde o ano passado a presidente Dilma não tinha dinheiro para pagar o Fies, por exemplo”, opinou.
Donato Henrique disse que o Estado é cobrado pelas ações que não consegue cumprir, “as pessoas vão a justiça em busca de remédios, vão a justiça para conseguir a realização de uma cirurgia”. Ele destacou que a PEC é importante e necessária neste momento e destacou que os direitos não serão desrespeitados porque há garantias que são resguardadas pelas cláusulas pétreas da Constituição Federal.
Rafael Bernardino disse que a solução para equilibrar as contas é enxugar a máquina pública. Ele disse que é necessário acabar com as anomalias, “não se pode manter 50 funcionários onde funciona bem com cinco servidores, é um absurdo que isso aconteça”, afirmou.
Créditos: Ívyna Souto – Polêmica Paraíba