Sinistro

Garoto tem “síndrome exorcista” após infecção e ataca família com faca

Essa síndrome acaba destruindo algumas células do cérebro. Em casa, ele pegava facas e ameaçava constantemente os familiares

Reprodução

A vida seguia normalmente na família de Lindsay até que Cameron, 14 anos, começou com uma dor de garganta. O problema evoluiu para um infecção no local, que, segundo os médicos, foi causada pela bactéria Streptococcus A. A partir daí, onde tinha paz, reinou a loucura e a preocupação dos pais. O jovem começou a ter ataques, a pegar facas e ameaçar a família, além de ter alucinações.

Em uma das crises, ele agrediu violentamente a mãe, Natasha, deixando-a com um olho roxo e um dedo quebrado. Em outra, ele dizia estar vendo Adolf Hitler pela janela. “Primeiramente, fiquei preocupado em levá-lo ao médico porque pensei que iriam levá-lo a um hospício. Foi chocante ver uma criança normal mudar completamente”, disse a mãe ao Daily Mail.

Certo dia, ele estava tão violento que a família o levou para o hospital para tentar descobrir o que estava errado. Ao fazerem exames, perceberam que Cameron poderia ter síndrome de Tourette. No entanto, ao verem o níveis de Streptococcus no sangue, o garoto foi diagnosticado com Distúrbios Neuropsiquiátricos Autoimunes da Infância Associados à Infecção por Estreptococos, conhecido por alguns como síndrome Exorcista ou sindrome Pandas (sigla da doença em inglês).

Essa síndrome é causada quando o corpo tenta lutar contra uma infecção, mas ele acaba destruindo algumas células do cérebro. O jovem ficou no hospital por cerca de três anos para tentar controlar os ataques. As amígdalas dele, onde a bactéria foi encontrada, foram retiradas.

Reprodução

No entanto, os sintomas continuaram a atormentar a vida do jovem e da família. Em casa, ele pegava facas e ameaçava constantemente os familiares. A família começou um crowdfunding para a apoiar pesquisas nessa área, já que nenhum tratamento funcionou. “Eu não sei o que o futuro reserva para Cameron. Mesmo que ele não melhore, quero ter certeza que levantei esperança para essa terrível condição”.

 

Fonte: Metrópoles
Créditos: Ataide de Almeida Jr