O anúncio do Ministério da Integração Nacional de que o governo vai fazer nova licitação, para contratar uma empresa para substituir a construtora Mendes Júnior Trading S.A, a fim de dar encaminhamento às obras do Eixo Norte da Transposição, segundo o deputado estadual Jeová Campos e ex-presidente da Frente Parlamentar da Água da ALPB, vai atrasar a conclusão da obra, em pelo menos, seis meses. Segundo Jeová, o ideal, para a não paralisação deste trecho da obra, seria que o governo contratasse em caráter emergencial outra empreiteira e de preferência alguma empresa que já esteja na área com equipamentos, maquinário e equipe.
Caráter Emergencial
“Apenas a contratação em caráter emergencial de uma das empresas que já estão trabalhando na obra, no Eixo Norte, garantiria a continuidade dos serviços sem comprometer o último cronograma divulgado, que estabelecia a entrega da obra para o início de 2017”, argumenta o deputado. Ainda de acordo com o parlamentar paraibano, a única saída possível para que as obras não sofram uma interrupção de, pelo menos, uns seis meses, seria a realização de um aditivo ao contrato. “Isso possibilitaria a contratação, em caráter emergencial, de uma das duas empresas que já estão mobilizadas no Eixo Norte, que são a Queiroz Galvão e a Serveng Engenharia. Caso isso não ocorra, a obra sofrerá um atraso significativo e muitas cidades, inclusive, da Paraíba que precisam da água da transposição, a partir de abril de 2017, entrarão em colapso total”, destacou o deputado.
Os burocratas não conhecem a realidade
O parlamentar lembra que tanto a Queiroz Galvão, como a Serveng já estão mobilizadas no local, com equipamentos e material humano, são habilitadas no Ministério, vêm cumprindo rigorosamente os contratos e podem assumir os serviços imediatamente, sem comprometimento do cronograma. “Os burocratas que estão em Brasília, nos gabinetes alcatifados, não sabem o que é sede, o que é andar com uma lata de água na cabeça, não sabem o que é beber uma água barrenta, eles vivem em outro mundo, ai eu pergunto se esse abandono pela Mendes Júnior acontecesse numa obra no Sudeste, o governo não acharia um jeito de contratar um substituto de imediato?”, provoca Jeová.
Fonte: Assessoria