Por 42 a favor, a 36 contra e três abstenções, o Senado Federal decidiu que Dilma, apesar de perder o cargo de presidente, não será impedida de assumir função pública até 2026.
Dilma Rousseff foi condenada por crime de responsabilidade pela edição de decretos de crédito suplementar sem o aval do Congresso e em descumprimento da meta fiscal vigente. Também foi condenada por adiar repasses ao Banco do Brasil para custear o Plano Safra, o que levou o banco a pagar o benefício com recursos próprios, operação conhecida como “pedalada fiscal” e considerada empréstimo ilegal pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
O senador Renan Calheiros surpreendeu ao declarar publicamente seu voto pela não inabilitação da presidente afastada. “Além da queda, coice. Não podemos ser maus ou desumanos”, declarou.
O julgamento de hoje encerra um processo iniciado em dezembro de 2015, quando o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, aceitou dar seguimento à denúncia contra Dilma.
Créditos: Polêmica Paraíba