Ex goleira do Belo, que defende a seleção brasileira na Rio 2016, é vítima de racismo e caso vai parar no Ministério Público

A organização Frente Favela Brasil entrou com ação contra o integrante do Conselho Federal de Administração (CFA) Marcos Clay, acusado de racismo. A informação é do jornal O Globo desta terça-feira (16).

Na última sexta-feira (12), Clay escreveu em rede social um comentário ofensivo contra a goleira da seleção brasileira de futebol. “Eu odeio preto, mas essa goleira do Brasil tinha chance”, disse, em referência a Bárbara Micheline do Monte Barbosa. Depois da repercussão negativa sobre o caso, o administrador tentou se justificar dizendo que sua esposa era negra.

Por meio de sua página no Facebook, o CFA repudiou a atitude do conselheiro, a classificando como “inaceitável”. Em nota divulgada no domingo (14), o órgão disse que a declaração “não reflete o pensamento e ações da Autarquia”. No entanto, internautas permanecem fazendo campanha para que o conselheiro do Acre seja punido.