O dia seguinte Dilma Rousseff já foi sondada por editoras interessadas em publicar o livro que escreverá quando deixar o Alvorada. Petistas próximos dizem que o objetivo será registrar, em primeira pessoa, os capítulos que culminaram no processo de impeachment. A presidente afastada já pensa nos próximos passos e mostra certa resignação. Questionada se voltaria a ser presidente, disse à Folha: “Mesmo se pudesse — e eu não poderia ser reeleita pela segunda vez — não voltaria para ficar”.
Jogou a toalha Alguns ensaiam o argumento, antecipando o placar do julgamento: “Um livro sobre a primeira mulher eleita presidente do Brasil e a primeira mulher a ser sacada do poder”, arrisca um ex-ministro.
Tentei Semanas atrás, Dilma Rousseff fez chegar ao Vaticano um pedido: gostaria de saber se o papa Francisco poderia dar um testemunho público de apoio à presidente afastada. O Alvorada foi informado de que o gesto fugiria muito da liturgia papal.
Amigo secreto No lugar de uma manifestação aberta, o pontífice argentino escreveu uma carta pessoal à petista.
Fonte: Folha de S. Paulo