ARMAÇÃO ?

BOMBA: Deputado Federal André Amaral não é do PMDB e assumiu para votar a favor de Cunha

André, conforme certidão obtida hoje por este portal junto ao TSE de fato não é peemedebista. Mas também não poderá ser acusado ou processado por infidelidade, uma vez que não se filiou a nenhuma outra legenda e, assim, seguirá faceiro no Planalto Central sem obedecer a ninguém, a não ser à sua consciência ou, quem sabe, à daquele que lhe orientou para tanto.

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Do http://apalavraonline.com.br/

Eleitor de Cássio Cunha Lima, admirador de Manoel Júnior e fervoroso fã de Eduardo Cunha.

Politicamente falando, esse é o sintético perfil do mais jovem deputado federal que a Paraíba, neste momento e com uma exponencial e suspeita mãozinha do ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego (ainda PMDB), acaba de mandar para o Congresso Nacional.

26 anos completados mês passado – 27 de julho – e dono deum avantajado corpo, André Augusto Castro do Amaral Filho é estudante de Direito e obteve nas últimas eleições 6.552 votos, o que representa tão somente o insignificante percentual de 0,34% do eleitorado paraibano.

À falta de nomes mais conhecidos no PMDB, partido pelo qual concorreu e virou primeiro suplente na coligação “Renovação de Verdade”, integrada apenas pela legenda de Ulysses Guimarães, Andrezinho, como a família costuma chamá-lo, nunca imaginou que pudesse chegar tão depressa ao Parlamento brasileiro e desse jeito diferente: o de não ter tido nenhuma experiência anterior, como por exemplo passar por alguma Câmara de Vereadores ou mesmo ter tido assento na Assembleia Legislativa.

Dos nomes que concorreram à Câmara Federal para a escolha de um colegiado de 12 deputados André ficou em 28º lugar. O primeiro, como todos recordam, foi Pedro Cunha Lima, herdeiro do seu guru Cássio; o segundo foi seu “gênio da lâmpada”, o bom cabeludo campinense diplomado com trinta vezes mais votos do que ele.

André mostra ter vocação política e – pasmem! – um surpreendente jogo de cintura infinitamente maior do que todo o peso que carrega na pança…

No PMDB, chegou a ser secretário executivo da juventude nacional, um baita cargo.

E também galgou altos patamares na direção da União Nacional dos Estudantes, a UNE velha de guerra por onde já passou antes outro jovem paraibano que hoje brilha no Senado – Lindberg Farias (PT).

Andrezinho

A certidão, André e os seus gurus

Há quem diga que o “remelexo” e a “sabedoria” que demonstra ser possuidor para se dar bem na emporcalhada vida política estadual Andrezinho aprendeu em aulas caseiras, com um professor a custo zero por quem nutre além do amor filial (de sangue) a paixão de aliado: seu tio Aluizio Vinagre Régis, o velho e temido “coronel” do Conde, onde foi prefeito por dois mandatos e onde o povo o conhece como o cara do cipó de boi.

Vai ver que venha daí a esperteza – pode até mesmo ser burrice – ainda encoberta, mas que agora A PALAVRA traz a público com exclusividade e que, queira-se ou não, é gravíssima em se tratando de convivência partidária.

André, mesmo jovem e com discurso afiado onde faz questão de afirmar-se despido dos costumes imorais inerentes à classe, como a despudorada traição que encarna a alma de dez em cada dez políticos daqui ou de alhures, entra no Congresso Nacional com vestes de exímio TRAIDOR cravando seu punhal nas costas do partido que lhe mandou para Brasília.

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Ontem, ao cumprir na Coordenação de Apoio Parlamentar da Câmara Federal a burocracia que antecede a posse, o paraibano amarelou quando sexagenária e saudosa servidora o saudou como membro de um partido que ela recordava ser de notáveis homens, como alguns que conhecera e nominou: Raymundo Asfóra, Humberto Lucena, Aluizio Campos…

Foi quando veio o choque: André Augusto Castro do Amaral Filho não é filiado ao PMDB!

Ou seja: Veneziano, de caso pensado ou não, deu tremendo soco na cara da direção partidária que não o ouviu na hora de celebrar aliança em João Pessoa com Luciano Cartaxo e agora, o rapaz empossado, que o PMDB cuide de descascar o abacaxi.

André, conforme certidão obtida hoje por este portal junto ao TSE de fato não é peemedebista. Mas também não poderá ser acusado ou processado por infidelidade, uma vez que não se filiou a nenhuma outra legenda e, assim, seguirá faceiro no Planalto Central sem obedecer a ninguém, a não ser à sua consciência ou, quem sabe, à daquele que lhe orientou para tanto.

Dedo de Eduardo Cunha?

Pode ser… Ontem quando este portal mostrou que a prematura licença de Veneziano se traduzia em fuga para ele não votar contrário à cassação de Cunha os áulicos se revoltaram.

Agora os indícios se robustecem e já não há mais dúvida de que a negociação de Veneziano com André passou pelo crivo do ex-presidente da Câmara, a quem os dois idolatram e obedecem cegamente.

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No Facebook, a idolatria a Eduardo Cunha

Uma rápida olhada nas postagens de André nas redes sociais dá uma alargada mostra do tamanho do amor que nutre pelo ex-presidente da Câmara.

Como ótimo aluno no jogo de cintura Andrezinho faz mistério se votará contra ou a favor de Cunha e sabiamente despista quando o interlocutor lhe encosta na parede.

– “O deputado Veneziano tem uma maneira de agir que nos deixa à vontade para nos posicionar como quer que seja, até porque quem estará deputado lá em Brasília, no dia da votação, serei eu”, explica com pose de velho parlamentar.

O novato deputado explica que não pode negar sua história de militância estudantil e política e que o seu desejo é fazer um mandato “pautado na honestidade, na dignidade, no novo tempo da política”. Diz que vai perceber “o clima da Câmara”, mas sempre colocando a honestidade e a dignidade desse novo tempo da política na sua coerência.

E emposta a voz: “Caso contrário não haveria motivo para eu, André Amaral, jovem, estar no Parlamento. Seria imprimir mais do mesmo”, desconversa.

Perguntado sobre a razão de não antecipar o voto, já que contra Eduardo Cunha pesam acusações que vão de encontro ao que prega, Amaral imita Veneziano e se ampara no campo jurídico: “Sou estudante de Direito e como tal tenho que antes analisar o processo para me posicionar, mas votarei pautado na dignidade, na honestidade e nos bons costumes”, conclui.

Resumo da ópera: Veneziano se livra da censura da opinião pública, agrada Cunha botando na Câmara um voto certo a seu favor e o PMDB de Maranhão, Temer & Cia perde musculatura no Congresso.

A isso também se pode dar outro nome: fraude política, das grandes!

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