Rede TV denuncia envolvimento de alto escalão da Polícia Militar da Paraíba em grupos de extermínio

Os repórteres Kleber Werneck e Gabriela Zottis do programa Aconteceu da Rede TV investigaram a ação das milícias – grupos formados por policiais e ex-integrantes da corporação que usam a estrutura do Estado para dominar determinadas regiões na Paraíba e no Rio de Janeiro.

O programa entrevistou vítimas das milícias e mostrou o drama dos pessoas que foram obrigadas a abandonar suas casas para preservar a vida.

O deputado federal paraibano Luiz Couto (PT) foi um dos entrevistados. Ele não só confirmou a existência e milícias e grupos de extermínio na Paraíba, como também deu nome aos “bois”. Dentre os policiais militares citados na reportagem, o ex Comandante Geral da Polícia Militar da Paraíba, coronel Kelson Chaves, e o também militar capitão Gutemberg, foram os que tiveram maior destaque na denúncia.

Segundo reportagem que pode ser conferida no site da emissora – clique aqui – coronel Kelson e capitão Gutemberg seriam os cabeças da organização acusada de inúmeros crimes, entre eles assassinatos.

Assim que o programa chegou ao fim, coronel Kelson se pronunciou via Twitter – clique aqui – sobre o assunto. Em seu primeiro post, Kelson afirmou que “A pessoa que denuncia sempre com o rosto coberto e a voz embargada, dava sinais nítidos de haver cheirado pelo menos umas cinco carreiras”, twittou. “Insisto e persisto ao denunciante que apresente provas verdadeiras, não insinuações baratas e infundadas. Mas, o meu defeito continua, não gosto de desviante e enquanto vida e saúde tiver, continuarei defendendo os homens e mulheres de bem”, completou o coronel.

Minutos depois Kelson realizou um novo post onde afirmou que a reportagem trata-se de “inveja, intriga e descontentamento por interesses contrariados”. Disse também que, “Quem, verdadeiramente me conhece, que me julgue”.

Num terceiro post o coronel afirmou que os envolvidos na denúncia são “todos vagabundos, sem exceção”. Disse também que irá buscar retratações.