Paralisação

GREVE: servidores do HU Lauro Wanderley suspendem atividades por tempo indeterminado

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Servidores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) lotados no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), em João Pessoa, vão paralisar as atividades por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira (21).

A decisão foi tomada em assembleia na tarde de segunda-feira (18) e acompanha uma mobilização nacional. A informação foi confirmada pelo secretário geral do Sindicato Estadual dos Trabalhadores de Empresas Públicas de Serviços Hospitalares (Sindserh), Adriano Furtado. Não foram divulgados balanços e detalhes do que mudará no fluxo de atendimentos no HULW.

“Naturalmente haverá redução nos serviços, mas vamos manter o percentual exigido pela legislação e os serviços de urgência, emergência e UTI”, adiantou Furtado.

De acordo com o Sindserh, outras 16 unidades de saúde já aderiram ao movimento. Os servidores pedem o cumprimento da data base; respeito aos limites de carga horária; implantação de progressão por titulação; reconhecimento dos empregados junto ao ensino e pesquisa nas unidades hospitalares; entre outras melhorias.

A Ebserh informou em nota que ainda mantém negociações com os empregados para finalizar o Acordo Coletivo de Trabalho 2015/2016. “Mesmo diante do cenário político-econômico atual, a proposta apresentada pela empresa conta com diversos avanços importantes”, diz a nota enviada ao Portal Correio.

A Ebserh informou que, em reunião, foi oferecido reajuste de 8% nos salários dos servidores e de 9% nos benefícios (auxílio alimentação, auxílio pré-escolar, auxílio pessoa com deficiência, assistência médica e odontológica). Segundo a Empresa, seriam valores superiores aos acordados em 2015. A nota da Ebserh diz ainda que foi apresentada a possibilidade de trabalho em turnos de 12h/36h para a área assistencial no período diurno e cinco dias por ano para acompanhamento de familiar em consulta/exame médico.

“Com a rejeição da proposta pela categoria, a Ebserh continua aberta ao diálogo e em busca de novas alternativas visando a assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho. A empresa acredita que chegará a um consenso com os empregados, para que os serviços prestados à sociedade não sejam prejudicados, uma vez que os atendimentos de saúde são essenciais para a população”, finaliza a nota.
Créditos: Portal correio