O secretário de Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia da Paraíba, João Azevedo, disse na noite desta segunda-feira, 04, em entrevista ao Conexão Master, da TV Master, que a gestão do então prefeito Ricardo Coutinho (PSB) realizou estudos ambientais para a obra de contenção da erosão na falésia do Cabo Branco, mas, segundo ele, o projeto foi engavetado mesmo com dinheiro em caixa para a intervenção.
Segundo Azevedo, a construção da Estação Ciencia não interfere na erosão e não aumenta o impacto na natureza, ele afirmou que a situação foi estudada anos atrás e pontuou que há como fazer um bom trabalho sem gastar muito. “Queremos contornar a barreira com microssementes para conter a erosão, colocando plantas em toda a extensão da barreira reduzindo o impacto da água no paredão, era isso que o projeto original previa e é isso que queremos fazer”, disse.
Azevedo citou as acusações do engenheiro Pedro Molinas sobre o projeto que fez para a contenção da erosão na barreira e a falta de pagamento por parte da Prefeitura de João Pessoa, “o que impossibilita a gestão de usar o projeto para iniciar o trabalho, já que a Prefeitura conseguiu a licença para realizar a obra”, disse.
Questionado sobre a polêmica criada em torno da autorização da Sudema para o início da obra, João Azevedo disse que desde novembro do ano passado, a Superintendência de Meio Ambiente solicitou a documentação que faltava para conceder a licença e a gestão municipal não cumpriu as regras, “portanto não teve a licença; depois de tanta polêmica, a Sudema autorizou o início da obra com o projeto que tem, mesmo estando incompleto, mas terá que cumprir tudo o que já estava previsto, a legislação cobra que os estudos sejam entregues e isso terá que ser feito”, explicou.
Créditos: Polêmica Paraíba