22 mil

Vereadores de Guarabira vetam reajuste salarial de prefeito

Gestor passaria a ganhar R$ 22 mil.

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Os vereadores de Guarabira decidiram, nesta terça-feira (14), congelar os subsídios do prefeito, vice-prefeito, secretários e vereadores para a próxima legislatura. A matéria só foi derrubada depois que a oposição se mobilizou contra o texto alegando que o momento de crise do país não permitiria o reajuste e a sociedade não aceitaria essa decisão.

Pela proposta, o salário do prefeito saltaria dos atuais R$ 18 mil para 22,6 mil; o do vice-prefeito sairia de R$ 9 mil para 11,3 mil; o dos secretários, que percebem atualmente R$ 4,2 mil, passaria para 5,4 mil; e os vereadores sairiam dos atuais R$ 6 mil e saltaria para 9,4 mil. Com a rejeição, os salários permanecem os mesmos.

Também houve pressão dos setores organizados da sociedade nas redes sociais e os demais parlamentares acabaram aderindo à tese oposicionista.
Integrantes de movimentos sociais e estudantes espalharam cartazes pelas paredes da Câmara e portavam placas contra o aumento dos subsídios. Com presença de todos os vereadores, e após muita discussão, o texto foi derrubado por unanimidade.

Ainda durante a última sessão antes do recesso parlamentar, uma emenda apresentada pelo vereador Armando Rodrigues (Malaguty) também foi derrotada, mas somente pelo voto de minerva do presidente Inaldo Júnior. Malaguty queria reduzir os salários em 1%, exceto dos secretários. A votação da emenda ficou em 7 a 7, desempatando contra a emenda o voto do presidente.
Créditos: Portal 25 horas