O juiz Sérgio Moro aceitou, nesta quinta-feira, a denúncia da força-tarefa da Lava-Jato contra a mulher do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a jornalista Claudia Cruz. De acordo com os investigadores, há indícios de que parte da propina desviada da Petrobras abasteceu contas no exterior em nome de off-shores ou trusts que alimentavam cartões de crédito internacional utilizados por ela. A filha de Cunha, Danielle Dytz , não foi denunciada.
Além dela, viraram réus Idalécio de Castro Rodrigues de Oliveira, João Augusto Rezende Henriques, apontado como o operador de propina pela força-tarefa, e o ex-diretor a área internacional da estatal, Jorge Luiz Zelada.
Segundo a denúncia, Claudia Cruz se favoreceu de valores de uma propina superior a US$ 5 milhões que Eduardo Cunha teria recebido “por viabilizar a aquisição de um campo de petróleo em Benin, na África, pela Petrobrás”. A investigação aponta que Cláudia Cruz como titular da conta Kopec, na Suíça – pela qual ‘transitou dinheiro ilícito’.
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