Blog do Kennedy
O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) deu explicações sobre a criação de 14 mil novos cargos na quarta-feira pela Câmara, medida que ainda precisa ser apreciada pelo Senado.
O governo argumenta que os 14 mil novos cargos substituirão outros. Segundo o Palácio do Planalto, mais de 14 mil postos serão extintos. A União acabou com cargos em algumas áreas e criou em outras, como em educação. Já era uma negociação que havia sido acertada pela gestão Dilma.
A administração Temer argumenta que não haverá aumento de gastos e que estão proibidos concursos públicos novos neste e no próximo ano. Portanto, diz o governo, é uma medida que terá efeito no futuro e que tem razão administrativa.
Apesar de se sentir mais seguro em relação ao apoio do Congresso, o presidente interino, Michel Temer, tem batalhas importantes a travar no curto prazo: votar no Senado o impeachment de Dilma Rousseff, renegociar as dívidas dos Estados e aprovar as propostas econômicas mais duras na Câmara e no Senado.
Na entrevista que concedeu ao SBT na quinta, Temer estava mais tranquilo do que na conversa que teve antes do afastamento de Dilma. Naquela época, havia uma expectativa sobre o começo do governo. Como ele disse na entrevista, ser presidente é uma provação. Não é tarefa fácil, mas todo político que se senta na cadeira presidencial não gosta de sair.
Fonte: Blog do Kennedy
Créditos: Blog do Kennedy