A coordenação das Olimpíadas do Rio de Janeiro que cuida do “tour” da tocha pelo Brasil foi avisada de que uma grande movimentação, na cidade d”O Maior São João do Mundo, planeja jogar água na tocha, apagando-a como protesto público pela crise hídrica reinante no Município, cujo principal reservatório – o açude Epitácio Pessoa (Boqueirão) – entrou no seu volume morto estando atualmente com algo em torno de apenas 9% da sua capacidade.
“Essa palhaçada da tocha olímpica estará “desfilando” em nosso cartão postal. Uma festa que não é nossa e que só contribuirá para desviar a atenção da mídia e das dificuldades que estamos e que iremos passar nos próximos dias”, grita pelo Facebook a coordenação do movimento SOS CAMPINA GRANDE ao avisar que no dia dois de junho, véspera da chegada da tocha a Campina Grande , o açude Boqueirão terá apenas 8,8% de água, o que é classificado como “situação catastrófica”.
O movimento em Campina Grande já informa quais serão suas armas para apagar a festa da tocha: “Panelas, faixas, baldes e um belo banho de água poluída do Açude Velho, irão apagar essa velinha que “homenageia” três anos dessa situação de racionamento em nossa cidade”.
Indiferente aos protestos e às ameaças, a coordenação d”O Maior São João do Mundo, que deverá bancar os custos da logística e da presença da equipe da tocha na Rainha da Borborema, ainda não se manifestou sobre o problema.
Em entrevista à Rádio Band News, o delegado responsável por coordenar a segurança da passagem da chama olímpica pela cidade, relatou que não permitirá que tomem essa atitude. Ele afirmou que é a favor da manifestação pacífica quando não há prejuízo para terceiros, mas tentar apagar a tocha olímpica em protesto é inadmissível.
Fonte: A Palavra Online Band News
Créditos: Polêmica Paraíba