O procurador geral do Ministério Público, Bertrand Asfora, em entrevista a Rádio Tabajara nessa terça (31) falou que defende a participação de juristas na política.
“Defendo a possibilidade dos membros do MP na política. Temos representação de delegados, de médicos, dos evangélicos, temos todas as bancadas, mas não temos a bancada do ministério”, esclarece.
Sobre a forma que a relação trabalhista os procuradores seriam afastados da função, exerceriam o mandato e depois seriam reconduzidos ao cargo. “Hoje isso nos é vetado pela Constituição Federal, nos deixa com uma cidadania pela metade. Todo cidadão tem o direito de votar e ser votado, menos nós”, finaliza ele.
MP Virtual
O procurador também comentou a experiência exitosa doa implantação mo MP Virtual, que possibilita uma maior transparência nos processos judiciais do estado. Segundo Bertrand o projeto possibilitou números de estatísticas que mostram quais tipo de crime são mais constantes em cada região da Paraíba. Essa diferenciação permite um maior foco na implantação de políticas públicas.
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Com o MP Virtual, os Relatórios de Atividades Funcionais (RAF) passaram a ser executados de forma informatizada e automática. E o objetivo da nova versão do MP Virtual, colocada em prática a partir de 2014, foi o de automatizar o RAF, possibilitando que os membros do Ministério Público não precisassem mais preencher o relatório mensalmente.
O sistema desenvolvido pela equipe da Ditec do MPPB já está consolidado. Ele permite importar dados processuais do Tribunal de Justiça, como a classe, o assunto, as partes, a Vara de origem, a partir do número do processo, facilitando o cadastramento. Além disso, o sistema permite o controle e backup das peças processuais.
Fonte: Polêmica Paraíba
