Segurança Pública

A pedido de Wilson Filho, Comissão de Segurança debate número de assassinatos no Brasil

wilson filho

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara Federal realiza nesta quarta-feira (1) audiência pública para discutir os Mapas da Violência de 2014 e 2015. A propositura é do deputado federal Wilson Filho (PTB-PB). “A nossa população vem sendo dizimada e não podemos jogar essa realidade para embaixo do tapete. Precisamos discutir o problema e apontar soluções”, apontou o parlamentar.

O relatório do Mapa da Violência 2015 aponta que cinco brasileiros morrem por hora no País, vítimas de disparos de arma de fogo. Considerando dados oficiais de 2012, 42.416 pessoas foram vítimas de armas de fogo no Brasil – uma média de 116 mortes/dia –, das quais 94,5% (40.077) foram resultado de homicídios.

O levantamento de 2015 apontou a Paraíba como o quinto estado em número de mortes a cada 100 mil habitantes. De acordo com os dados, 33 homicídios a cada 100 mil habitantes ocorreram no estado em 2012. “A cidade de João Pessoa foi classificada como a 2ª capital brasileira onde mais se matam jovens entre 15 e 29 anos por arma de fogo no Brasil, ficando apenas atrás da cidade de Maceió, capital de Alagoas”, informou Wilson Filho.

Convidados – Foram convidados para participar da audiência as seguintes autoridades: o presidente do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp), Jefferson Miller Portela e Silva; o presidente do Conselho Nacional dos Comandantes Gerais das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (CNCG), coronel Divino Alves de Oliveira; o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra; o presidente do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil (CONCPC) Eric Seba de Castro; e a diretora da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), Salete Valesan Camba.

O estudo – Mapa da Violência é uma série de estudos publicados desde 1998. O levantamento é baseado no Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, que tem como fonte os atestados de óbito emitidos em todo o país.
Créditos: Redação com Ascom