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Folha de SP faz novo mapa do impeachment e dois paraibanos aparecem entre os indecisos, confira lista

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O jornal Folha de S.Paulo apontou que os senadores paraibanos José Maranhão e Raimundo Lira, ambos do PMDB , estariam indecisos em relação ao impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), diante de um ambiente de incerteza por conta do vazamento de gravações que expuseram aliados do presidente interino Michel Temer (PMDB). Os dois votaram pela admissibilidade da abertura do processo.

Defensores de Dilma, hoje afastada por até 180 dias, avaliam que sua situação é “complicadíssima” e que é ainda cedo para prognósticos em um processo que deve terminar entre agosto e setembro.

No entanto, a reação de alguns senadores do grupo que ainda não declarou voto no mérito do seu caso tem sinalizado alerta para Temer. O resultado final do impeachment tende a ser influenciado pelo sucesso ou não do governo interino e dos rumos da Lava Jato sobre o PMDB.

“Achei o começo do Temer muito ruim e a votação, assim como ocorreu com Dilma, também vai levar em conta o conjunto da obra do governo. Não contem que essa votação [do impeachment] já está certa”, disse Cristovam Buarque (PPS-DF), um dos 14 senadores que votaram a favor do afastamento de Dilma, mas não anunciaram posição sobre a condenação.

A conta hoje no Senado indica que a votação final do impeachment deve ser apertada. A tendência é que os 22 senadores que votaram com Dilma no dia 12 de maio, quando ela foi afastada, não mudem de posição porque integram a base fiel à petista.

Ao todo, 55 votaram pela abertura do processo, um voto a mais que o mínimo necessário para que seja condenada e deixe o cargo em definitivo.

Três senadores não estiveram na sessão que afastou Dilma temporariamente. Deles, Pedro Chaves (PSC-MS), empossado no lugar do cassado Delcídio do Amaral ex-PT-MS), tende a se somar à bancada pró-impeachment.

Jader Barbalho (PMDB-PA), em tratamento médico, é ligado às gestões petistas, mas seu filho é ministro da Integração Nacional de Temer. O senador não declara posição.

Eduardo Braga (PMDB-AM) se opõe à saída de Dilma, mas sua presença é dúvida, pois está de licença médica. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não deve votar.

Nesse cenário de possíveis 56 votos favoráveis à cassação, bastaria que três senadores votassem contra para que o patamar mínimo de 54 não seja alcançado. Se isso ocorrer, Dilma volta ao Planalto.

OS INDEFINIDOS

Os 14 senadores que votaram para afastar Dilma, mas não se posicionam sobre o julgamento final.

Benedito de Lira (PP-AL)
Edison Lobão (PMDB-MA)
José Antonio Reguffe (s/ part.DF)
Fernando Collor (PTC-AL)
Hélio José (PMDB-DF)
José Maranhão (PMDB-PB)
Marcelo Crivella (PRB-RJ)
Roberto Rocha (PSB-MA)
Wellington Fagundes (PR-MT)
Acir Gurgacz (PDT-RO)
Cristovam Buarque (PPS-DF)
Omar Aziz (PSD-AM)
Raimundo Lira (PMDB-PB)
Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)

Confira a lista elaborada pelo UOL:

OS INDEFINIDOS

Os 14 senadores que votaram para afastar Dilma, mas não se posicionam sobre o julgamento final.

Benedito de Lira (PP-AL)
Edison Lobão (PMDB-MA)
José Antonio Reguffe (s/ part.DF)
Fernando Collor (PTC-AL)
Hélio José (PMDB-DF)
José Maranhão (PMDB-PB)
Marcelo Crivella (PRB-RJ)
Roberto Rocha (PSB-MA)
Wellington Fagundes (PR-MT)
Acir Gurgacz (PDT-RO)
Cristovam Buarque (PPS-DF)
Omar Aziz (PSD-AM)
Raimundo Lira (PMDB-PB)
Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)
Créditos: Folha de S. Paulo