O áudio vital para o restabelecimento da verdade, do decoro; da democracia, do respeito à constituição e do combate á corrupção que Moro não vazou
O áudio da conversa entre Sérgio Machado e Romero Jucá publicado pela Folha de São Paulo ontem, 23/5, coloca definitivamente por terra a farsa do impeachment.
Como dizíamos, e diuturnamente denunciávamos, se dado sequencia à operação Lava Jato ficaria impossível Sérgio Moro e Rodrigo Janot, tendo Dilma Rousseff à frente do Governo Federal, esconderem debaixo de suas togas o caminhão de corruptos amigos envolvidos na raiz da corrupção no esquema da Petrobras e de Furnas, até a última pedra, sem que viesse à público.
Sergio Moro fez o grampo em março, antes da votação pela admissibilidade do “impeachment” na sessão mais escandalosa e repugnante da história do parlamento brasileiro.
Todos os áudios, ainda que minimamente comprometedores, para posteriormente serem devidamente investigados, mas envolvendo petistas foram vazados.
Delações onde a mais substancial acusação era o investigado ser amigo de Lula, ganhavam as manchetes dos jornais.
Mas o áudio do pacto, que conspirava contra a República envolvendo ministros do STF, a própria PGR, militares do Exército e outros signatários (envolvidos até o pescoço na lama) para retirar “ela” do poder, a fim de “estancar a sangria”, Rodrigo Janot guardou a sete chaves.
Segundo a Folha, os diálogos foram gravados de forma oculta, em março, portanto antes de a abertura de processo de impeachment contra Dilma ter sido autorizada pela Câmara, em 17 de abril, e confirmada pelo Senado, em 12 de maio.
A reportagem diz que os áudios estão em posse da Procuradoria-Geral da República (PGR) – a assessoria da instituição informou que não comentaria o assunto.
Cabe ao povo enganado, PORQUE O GOLPE É CONTRA O BRASIL, ir pras ruas pressionar os envolvidos para que se pronunciem, e expliquem porque foram coniventes com o golpe, porque se alinharam à quadrilha, porque não aceitaram à vontade soberana nas urnas.
Carlos Medeiros
Fonte: https://oquintopoder.blog.br
Créditos: https://oquintopoder.blog.br