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VITÓRIA DE INALDO LEITÃO: Janot pede arquivamento de inquérito contra o deputado Júlio Delgado

A defesa de JúlioDelgado foi patrocinado pelo escritório Leitão, Souza & Landim. Um dos titulares deste escritório é o Paraibano ex-deputado advogado Inaldo Leitão sócio dos advogados Lúcio Landim e Gentil Ferreira.

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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou ontem (13.05) ao Supremo Tribunal Federal o arquivamento do inquérito que investigava o deputado Júlio Delgado na operação Lava Jato. Após análise do processo, no qual o deputado se colocou à disposição da Justiça e apresentou todas as informações solicitadas, Janot concluiu que não existe indícios de envolvimento do parlamentar em crime relacionado com a rede de corrupção na Petrobras.

A investigação foi aberta em virtude de doação feita pela empresa UTC ao PSB de Minas Gerais, em 2014. Júlio Delgado confirmou à Procuradoria-Geral da República (PGR) que o PSB estadual recebeu R$ 150 mil da empresa e distribuiu a verba entre candidatos da legenda. Júlio era o presidente do partido em Minas em 2014. Ele demonstrou que nenhum centavo da contribuição da empreiteira foi destinada à sua própria campanha.

Na documentação encaminhada ao STF, os investigadores afirmam que não foram encontrados indícios de que a doação ocorreu dentro de um contexto de pagamento de vantagens indevidas e ressaltaram que Júlio Delgado manteve sua postura combativa na CPI da Petrobras, contrariando os interesses do dono da UTC, Ricardo Pessoa, mesmo após a contribuição para o PSB de Minas.

Combate à corrupção

Júlio Delgado está no quinto mandato seguido como deputado federal por Minas Gerais e tem seu mandato marcado especialmente pelo combate à corrupção na administração pública. Desde sua primeira experiência no Congresso Nacional, o parlamentar é selecionado constantemente entre os melhores deputados do país, em análises feitas por instituições independentes.

Em 2005, ainda no seu primeiro mandato, Júlio Delgado foi relator do processo que resultou na cassação do então deputado petista José Dirceu e que serviu como base para a PGR denunciar 40 pessoas por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, entre outros.

Júlio Delgado também foi relator do processo que resultou na cassação do deputado petista André Vargas, em 2014. Vargas foi o primeiro político condenado pela justiça e preso por fraudes na Operação Lava Jato.

Nos últimos anos, Júlio Delgado se destacou por ser um dos parlamentares mais atuantes da atual legislatura no combate à corrupção. Foi adversário de Eduardo Cunha nas últimas eleições para a presidência da Câmara dos Deputados e se destacou no processo que resultou no afastamento de Cunha de suas funções legislativas. A defesa de JúlioDelgado foi patrocinado pelo escritório Leitão, Souza & Landim. Um dos titulares deste escritório é o Paraibano ex-deputado advogado Inaldo Leitão sócio dos advogados Lúcio Landim e Gentil Ferreira.

Fonte: folha
Créditos: folha