VOTO

Maranhão conclui que 'há indícios de justa causa' para o impeachment de Dilma Rousseff

Senador paraibano se desculpou com o povo paraibano

josé maranhão no senadoO senador paraibano José Maranhão (PMDB) disse na tarde desta quarta-feira, 11, que os discursos dos parlamentares são uniformes, “o que destaca um do outro é o lado que o colega ocupa e a eloquencia que ele apresenta”, afirmou.

No plenário do Senado, ele disse que lamenta vivenciar novamente um processo de impeachment. “Das últimas quatro crises que assolaram os brasileiros, a primeira culminou na morte de getúlio, depois a deposição de João Goulart, depois tivemos 64 e a mudança de volta a democracia, temos que enocntrar a solução para nos tirar da crise que estamos vivendo; além deste momentos, ainda teve o processo de impeachment de Fernando Collor, é o povo quem vai pagar a conta depois, o Brasil está passando pela pior crise, pior de todas que eu já testemunhei”, pontuou.

O presidente do PMDB paraibano disse ainda que o Brasil está caminhando para uma solução, que apesar de dramática, vai trazer melhorias ao povo paraibano”as consequências sociais dessa crise são evidentes, promessas e programas constituídos em aplausos estão se esvaindo e deixando as pessoas frustradas, o Senado é levado a denunciar o processo de número um de 2016″, afirmou.

“Eu tenho ouvido muitos argumentos e um deles diz que é golpe cassar o mandato de uma presidente legitimamente eleita, estamos tristes com tudo isso porque votei em Dilma Rousseff, peço desculpas ao povo da Paraíba, mas analisei os argumentos de defesa e todas as versões do processo, dessa análise, conclui que há indícios que caracterizam a justa causa para o processo de impeachment e destaco a abertura de crédito suplementar sem autorização, segundo é a contratação ilegal de operação de crédito; já ouvi muitas considerações sobre esses fatos aqui apontados, ouvi muitas análises da causa e do efeito, inclusive o argumento falacioso de que não se poderia tirar uma presidente sem cometimento de crime, a eleição não é uma procuração em branco e um político eleito não pode agir da forma que lhe convier, esse argumento eu não concordo e nem a Constituição Federal concorda”, justificou.

 
Créditos: Polêmica Paraíba