O procurador Yordan Delgado, representante do Ministério Público Federal, concedeu entrevista a Rádio Tabajara na tarde desta quarta-feira, 11, para falar sobre a investigação envolvendo irregularidades na reforma do Parque Solon de Lucena, no Centro de João Pessoa.
O procurador informa que a investigação ainda está no início, mas que irá requisitar o reforço da Polícia Federal: “Requisitamos colaboração da Polícia Federal e paralelamente tomamos medidas dentro do inquérito civil. Ouvimos o representante da Compecc Engenharia que foi a empresa responsável pelo desassoreamento da Lagoa”, relata.
Segundo o procurador, a defesa apresentada pela empresa é uma falha nas anotações dos funcionários da prefeitura. “Ao anotar as placas das caçambas os funcionários trocaram algumas letras e quando levantamos as placas, eram de veículos de pequeno porte e até motos”.
200 mil toneladas
O principal ponto de discórdia é a retirada de 200 mil toneladas de solo mole da Lagoa. Segundo a prospecção, seria necessário 100 caminhões para o transporte de 200 mil toneladas de lixo no regime de 24 horas por dia durante quatro meses. A empresa Compecc possui apenas 6 veículos do tipo caçamba e a retirada do material foi feita durante a noite.
Relatório da CGU
Além das irregularidades apontadas pela CGU sobre a obra da Lagoa, o relatório fala também de problemas nas áreas de saúde e educação, o procurador Yordan Delgado disse que o MPF também vai investigar esses casos, mas começou pela denúncia com maior volume de desvio.
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Fonte: Polêmica Paraíba