No primeiro momento, Cunha argumentou que não havia indícios de crimes de responsabilidade cometidos pelo vice-presidente e arquivou a solicitação feita pelo advogado Mariel Márley Marra.
O autor da peça contestou a decisão de Cunha no Supremo e, no início do mês passado, o ministro Marco Aurélio Mello decidiu que a Câmara tinha obrigação de formar a comissão especial e dar seguimento à matéria.
Até o momento, apenas 14 membros do colegiado foram indicados por seus partidos. São necessários 33 nomes para que a Comissão seja instalada.
Silvio Costa disse ainda que Waldir Maranhão prometeu também se debruçar sobre o pedido de nulidade da sessão em que a Câmara aprovou a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, no dia 17 de abril.
“E eu disse a ele (Maranhão) que iria à imprensa contar a nossa conversa. Ele não vai afinar comigo”, acredita Silvio Costa.
Perguntado sobre a proximidade de Maranhão com Eduardo Cunha, Costa classificou o presidente interino como um homem “sério” e que há muitas ilações em torno da relação de Maranhão com seu antecessor.
A Folha procurou a assessoria de imprensa do presidente interino para ouvi-lo a respeito das declarações de Silvio Costa, mas ainda não obteve resposta.
Créditos: Folha de S. Paulo