O senador Raimundo Lira (PMDB-PB), indicado pelo partido para ocupar a presidência da comissão especial do impeachment no Senado, afirmou na manhã desta sexta-feira (22) que vai analisar a possibilidade de abrir espaço para a manifestação da defesa da presidente Dilma Rousseff antes da última fase do julgamento.
A comissão especial deverá ser instalada na próxima segunda (25), com a eleição do presidente e do relator do colegiado. No mesmo dia, as indicações de nomes para ocupar a comissão serão votadas pelos senadores no plenário.
“Na comissão, não está prevista a fala do advogado da defesa da presidente, mas, se não tiver nenhum impedimento legal, eu vou conceder a possibilidade e o tempo necessário para que o advogado da presidente possa vir fazer essa defesa”, afirmou.
Enquanto o processo de impeachment ainda estava na Câmara, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, criticou o relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), classiicado pelo ministro de “nulo e viciado”, sob a alegação de que houve “cerceamento” do direito de defesa da presidente Dilma no dia da votação do relatório, quando um advogado da União não foi autorizado a se pronunciar, o que gerou tumulto na sessão.
Fonte: G1