Mesmo com expansão de embarques e desembarques em 2010, os aeroportos Castro Pinto, na Grande João Pessoa, e João Suassuna, em Campina Grande, apresentaram maior despesa que receita. Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o saldo entre receitas e despesas dos dois aeroportos paraibanos está no vermelho. No Castro Pinto, as receitas somaram em 2010 cerca de R$ 7,6 milhões, enquanto as despesas ultrapassaram a casa dos R$ 15,6 mi, deixando um déficit de R$ 7,9 mi. Em Campina Grande, o rombo é ainda maior: as receitas somaram apenas R$ 876,9 mil, enquanto as despesas ultrapassaram os R$ 5 milhões, e um saldo negativo de R$ 4,1 milhões.
De acordo com o superintendente da Infraero em Campina Grande, Nilson Suassuna, a infraestrutura aeroportuária é muito cara, primando pela segurança operacional e por equipamentos de alta tecnologia. “Além disso, temos a manutenção de contratos obrigatórios para a manutenção do aeroporto, como seguranças e bombeiros, e esta despesa é muito alta”, explica. Nilson diz que a Infraero cobre os gastos dos aeroportos que dão prejuízo com o lucro dos que mantêm um equilíbrio financeiros, como os de Brasília, Curitiba e Congonhas, para manter sua rede aeroviária funcionando.
O superintendente conta que a Infraero tem atraído novos investimentos para Campina Grande e que todos os espaços comerciais do aeroporto estão ocupados. “Estamos abrindo uma nova licitação para construção de novos andares para espaços comerciais e já licitamos a construção de um posto de combustíveis para aviões com valor inicial de R$ 600 mil, o que deve amenizar o problema”, revela o superintendente Nilson.
Do Blog com JP OnLine