Na 18ª Edição anual da Pesquisa Global de Segurança da Informação, lançada em 2015, pela PwC revelou crescimento de 274% em número de ataques cibernéticos no Brasil. Sobre esta pesquisa o Programa Revista Brasil entrevistou sócio da empresa PWC, Edgar D’andrea. “Esta pesquisa revela o estado da segurança da cibernética em todo o mundo e o propósito é alertar as empresas e as pessoas de uma forma geral sobre os riscos cibernéticos”, esclarece.
Edgar informa que em 2015, o número de ataques médios revelados pela pesquisa no mundo como um todo subiu 38% e no Brasil aumentou 274%. “Uma diferença muito relevante”, opina. Ele justifica o aumento por duas perspectivas: o primeiro é que as empresas estão começando a investir mais para conseguir detectar o ataque e responder. O segundo é que o crime cibernético é uma realidade, está aumentando de forma significativa em todo o mundo. “Hoje, o crime cibernético e o Brasil em particular se tornaram muito atraente, não é feito apenas por tradicionais hackers, hoje você tem por traz de ataques cibernéticos o crime organizado, fazendo os crimes num ambiente digital, tem hacker ativista fazendo ataques as organizações”,diz.
Edgar fala do ataque a propriedade intelectual às indústrias: “está cada vez mais comum os atacantes sequestrarem informações e depois fazerem chantagem em cima deste sequestro”. E explica que é muito difícil a identificação do atacante, pois os ataques são muito sofisticados. As empresas e o poder publico estão se sofisticando para poder identificar os atacantes. Ele alerta para os cuidados com a segurança e privacidade nas informações.
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Fonte: Agência Brasil