Na semana passada, o número de casos suspeitos no Estado era de 504. Agora, esse número chegou a 569. Desde o início do monitoramento de casos de microcefalia no Brasil, foram registrados 3.530 casos suspeitos da malformação possivelmente ligados ao Zika vírus em recém-nascidos.
A Paraíba segue em segundo lugar no ranking nacional da microcefalia, atrás somente de Pernambuco, que já teve 1.236 casos registrados (cerca de 35% do total do país).
Segundo o Ministério da Saúde, até o momento, estão com circulação autóctone (ou seja, com transmissão no estado) do Zika em 20 unidades da federação. São elas: Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Roraima, Amazonas, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
O boletim do Ministério da Saúde também traz os resultados da investigação laboratorial de quatro casos de óbitos, ocorridos no Rio Grande do Norte, com malformação congênita, que tiveram relação com o vírus Zika confirmados.
Esses casos estavam sendo investigados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), que enviou os resultados ao governo brasileiro.
A principal hipótese discutida para o aumento de casos de microcefalia está relacionada a infecções por Zika vírus, que foram identificadas pela primeira vez no país em abril do ano passado.
O vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a dengue e o chikungunya.
Em novembro, o Ministério da Saúde declarou emergência em saúde pública para dar agilidade às investigações, que são realizadas de forma integrada com as secretarias estaduais e municipais de saúde.
Na Paraíba, o combate ao mosquito já envolve até mesmo o Exército, em uma grande força-tarefa que visa chegar aos locais considerados de risco para a proliferação do Aedes.
Com informações do G1 e do Jornal da Paraíba