SINDICATO DOS BANCÁRIO QUER COMBATE AOS BANDIDOS: “Os bancos têm que ter a sua responsabilidade e deixar de ser negligente"

Dados estatísticos sobre a prática de roubos a bancos na Paraíba nos últimos anos serão apresentados pelo presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcos Henriques, durante entrevista coletiva à imprensa, que ocorrerá às 8h30 desta quarta-feira, na sede da entidade, na avenida Beira-Rio, em João Pessoa.

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Sindicato apresenta números sobre roubos a bancos na Paraíba
Dados estatísticos sobre a prática de roubos a bancos na Paraíba nos últimos anos serão apresentados pelo presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcos Henriques, durante entrevista coletiva à imprensa, que ocorrerá às 8h30 desta quarta-feira, na sede da entidade, na avenida Beira-Rio, em João Pessoa.
Ele antecipou que os números são alarmantes, sobretudo em relação a 2015, que registrou até agora o maior número de ocorrências, superando o ano de 2013, quando foram contabilizados índices já considerados astronômicos.

Negligência

“Os bancos têm que ter a sua responsabilidade, não se pode admitir que o setor financeiro, que tem uma lucratividade cada vez maior a cada ano, possa ser tão negligente no trato com os clientes, funcionários, vigilantes e no caso de explosões, quanto à cidade em geral”, destacou.

Ele defendeu a necessidade de o Legislativo criar leis que obriguem os bancos a implementar políticas preventivas de segurança, já que as instituições têm feito ouvidos de mercador a esse clamor popular. E criticou os programas de acolhimento pela falta de sensibilidade em relação aos bancários vítimas de sequelas, notadamente psicológicas, decorrentes das referidas ações criminosas.

Marcos Henriques criticou o fato de os bancos privados oferecerem um tratamento inicial e não a longo prazo e logo depois demitirem sumariamente os trabalhadores ainda não totalmente curados, como ocorreu recentemente no Santander. “O banco usa o trabalhador quando ele está doente e não é só na questão voltada à violência de assaltos, mas também em relação a doenças causadas pelo trabalho”, advertiu, lembrando ter revertido a maioria das demissões dessas pessoas tratadas como inutilizadas
Assessoria