Embora 52,78% do eleitorado paraibano (1.441.7744) sejaformado por mulheres contra47,22% de homens (1.289.384),este percentual não se refletenos comandos dos municípiosdo Estado. Hoje, apenas35 gestoras estão à frente doPoder Executivo, o que representa15,6% no universo de223 prefeituras. Os homensadministram 188 cidades paraibanas(84,4%). Para tentarreduzir esta diferença, os partidosapostam na reeleição dasatuais prefeitas que estão noprimeiro mandato e de novaslideranças nas demais cidadespara chegar ao poder.
Em Campina, por exemplo,o PP vai apostar na candidaturada deputada Daniella Ribeiro. Estrategicamente, ela evita publicamente entrar em climade campanha, mas avisa queseu nome está à disposição dopartido para disputar a PMCG.
“O momento não é propíciopara lançar candidaturas, masfico feliz com a lembrança domeu nome nas sondagens epesquisas, o que significa umademonstração do trabalho quea gente vem fazendo e que estácorrespondendo às expectativasdas pessoas”, esclarece Daniella,que defende uma maiorparticipação das mulheres naseleições majoritárias e proporcionais.Na família de Daniella,a participação política é equilibrada.A mãe dela é a prefeitade Pilar, Virgínia Veloso (PP), eo irmão é o deputado federalAguinaldo Ribeiro (PP). Já opai, Enivaldo Ribeiro, que jáadministrou Campina Grande,preside o partido no Estado.
Ainda na Rainha da Borborema,outra pré-candidataa prefeita é a médica TatianaMedeiros (PSL), atual secretáriade Saúde do Município. Elatrabalha nos bastidores paraser a postulante do grupo doprefeito Veneziano Vital doRêgo (PMDB).
JOÃO PESSOA
Na capital do Estado, apenaso PCO já sinalizou pelolançamento da professoraLourdes Sarmento à Prefeitura.As demais legendas apostamnos homens.