O principal acionista do Grupo Galvão, Dario de Queiroz Galvão Filho, foi condenado a 13 anos e 2 meses de prisão pelos crimes de corrupção, de lavagem e de associação criminosa. É a pena mais alta aplicada a executivos do grupo pelo juiz Sérgio Moro, da 13 ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelas ações judiciais da Operação Lava-Jato. Jean Alberto Luscher Castro, presidente da Galvão Engenharia, foi condenado a 11 anos e oito meses de reclusão. Erton Medeiros Fonseca, presidente da divisão de Engenharia Industrial, a 12 anos e cinco meses.
Dário Galvão foi preso em março passado pela Polícia Federal, e apontado como o principal mandante do pagamento de propinas pelo grupo. Dos quatro executivos investigados, apenas Eduardo de Queiroz Galvão, conselheiro de Administração do Grupo, foi absolvido por falta de provas.
As penas, de acordo com a sentença, deverão ser cumpridas em regime fechado e a progressão só poderá ocorrer após ressarcidos os prejuízos à Petrobras. Os três também ficarão impedidos de exercer de cargos de diretor, membro de conselho ou de gerência das pessoas jurídicas pelo dobro do tempo da pena privativa de liberdade, além de também não poderem ocupar cargos públicos.
O Globo