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Celebridades 'apanham' em campanha de artista contra violência doméstica

Um artista e ativista italiano criou um trabalho inusitado para chamar a atenção ao problema da violência doméstica que muitas vezes acaba sendo encoberta pela falta de denúncias.

Angelina e Mile

Para mostrar que qualquer mulher está sujeita ao problema e incentivar vítimas a não ficarem caladas, Alexsandro Palombo acrescentou roxos e marcas de violência sobre imagens de famosas como Angelina Jolie, Emma Watson e Madonna – que teriam cedido fotos suas para a campanha, lançada nesta semana para marcar o Dia Internacional de Luta pelo fim da Violência contra a Mulher.

O trabalho tem o slogan “A vida pode ser um conto de fadas se você quebrar o silêncio. Nenhuma mulher está imune à violência doméstica”, acompanhado pela hashtag em inglês #STOPVIOLENCEAGAINSWOMEN”.

“Fiz essa série porque queria que as pessoas refletissem sobre essa questão, que é muito importante”, afirmou Palombo. “A violência doméstica é um ‘câncer social’ que pode afetar qualquer pessoa, seja você uma pessoa normal ou uma celebridade”, completou.

 Kristen

As modelos Kim Kardashian e Kendall Jenner, e a atriz e cantora Miley Cyrus também estampam a campanha.

“As celebridades escolhidas são perfeitas para interpretar esse papel – mostrando que ninguém está imune à violência – e para espalhar essa mensagem pela arte”, observou Palombo.

“O silêncio mata mais do que doenças ou acidentes. Para derrotar a violência doméstica, é preciso educar as pessoas com respeito e igualdade e conscientizá-las sobre o problema. Cada um de nós pode fazer algo para conscientizar as pessoas e mudar esse cenário.”

Essa não é a primeira vez que Alexsandro Palombo manipula imagens de personagens conhecidos para chamar a atenção sobre assuntos polêmicos. Ele abordou o preconceito contra pessoas com deficiência e o apoio a mulheres que enfrentaram o câncer de mama usando princesas da Disney, e colocou os Simpsons no famigerado campo de concentração de Auschwitz para marcar os 70 anos de sua liberação e relembrar os horrores do holocausto.

Fonte: BBC Brasil