Pimentel defende investigação de suposta venda de bolsas de sangue na FAP e dispara: “Isso é caso de Polícia”

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O presidente da Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG), vereador Pimentel Filho declarou que as denúncias de supostas venda de bolsas de sangue que estaria ocorrendo no Hospital da FAP é caso de polícia e precisa urgentemente serem apuradas. “Isso é o cúmulo do absurdo. Vender sangue? Essas denúncias precisam ser apuradas com urgência. Isso é caso de Polícia, afinal trata-se de um crime federal”, destacou.

Para Pimentel Filho, a Lei n.º 10,205 é clara. “Nós já pensamos até em fazer alguns projetos que beneficiassem diretamente o doador com a intenção de estimular essas doações, mas a Lei é clara e vedada para qualquer atitude nesse sentido. Você só pode doar seu sangue e isso é um ato de amor inestimável, tanto para a vida de quem está doando quanto para a vida de quem está recebendo”, pontuou Pimentel.

Pimentel revelou que caso se confirmem as denúncias de vendas de bolsas de sangue por parte do setor de Hemodiálise do Hospital da FAP, terá que haver uma punição grave para quem está cometendo esse tipo de crime. “Como já disse isso é um crime e que deve ser punido nos rigores da lei, para que nunca mais se repita um fato como esse”, disse.

Ainda de acordo com o presidente da CMCG, Pimentel Filho, a partir da confirmação dessas denúncias, haverá sim possibilidade considerável de se repensar a instalação da CPI da FAP para investigar e apurar essa e outra denúncias que existem contra aquela unidade hospitalar e antecipou que a Polícia já poderia estar a frente desse fato. “Pode sim fortalecer a necessidade de se instalar a CPI da FAP. Por ser um crime federal, a Polícia já deveria era estar investigando tais denúncias. Se não tomarem as providencias, é provável que essa Casa, possa sim instalar a CPI  para investigar a FAP. Não se pode fazer isso. É um abuso, é acreditar piamente na impunidade que está presente em tudo hoje em dia”, desabafou Pimentel Filho.

As denúncias foram feitas essa semana na rádio Panorâmica FM. As bolsas supostamente custam em torno de R$ 100 e, segundo os denunciantes, os funcionários que estão fazendo essa cobrança justificam que é uma forma de ajudar o hospital a se manter financeiramente. “O Hospital já recebe ajuda de mais de 15 mil pessoas e isso não se justifica. Arrumem outra forma de angariar verbas, mas cometer um crime como esses é inadmissível”, finalizou Pimentel Filho.

Simone Duarte