As pessoas que deixaram de usar o Facebook durante uma semana se sentiram mais felizes que as que continuaram conectadas, segundo um estudo dinamarquês, que culpa a rede social por males como falta de concentração ou uma vida social pouco ativa.
“Escolhemos o Facebook, já que é a rede social mais utilizada por pessoas de todas as idades”, explicou Meik Wiking, diretor do Instituto de Pesquisas sobre a Felicidade, que realizou o estudo com 1.095 pessoas na Dinamarca.
Este grupo foi dividido em dois: metade continuou usando o Facebook, enquanto o outro parou.
Depois de uma semana, as pessoas que deixaram de usar o Facebook afirmaram estar mais satisfeitas com suas vidas.
No total, 88% delas disseram se sentir felizes, contra 81% no outro grupo, e 84% destacaram apreciar mais sua vida (contra 75%). Apenas 12% afirmaram estar insatisfeitas, contra 20% entre as pessoas conectadas à rede social.
Ao terminar a experiência, os membros do grupo que deixou de lado o Facebook afirmaram que passaram a ter uma vida social mais ativa e menos dificuldade em concentrar-se, enquanto que os outros continuavam tendo estas dificuldades.
“Invés de nos concentrarmos no que precisamos, temos infelizmente o costume de nos concentrar nas coisas dos outros”, afirmam os autores do estudo.
O Facebook conta com 1,5 bilhão de usuários ativos em todo o mundo
Folha de São Paulo