O ministro Joaquim Barbosa voltou ao Supremo Tribunal Federal depois de mais de dois meses de licença. Durante uma reunião de mais de duas horas de duração, o ministro manifestou um grande aborrecimento e afirmou que percebeu no Tribunal um ambiente “envenenado”, e cheio de insinuações sobre sua aposentadoria precoce, mas garantiu que não tem a intenção de se aposentar : “Só saio do Supremo antes dos 70 se eu morrer”.
O advogado José Eduardo Alckmin, representante de Jader Barabalho e Cássio Cunha Lima, chegou a requerer a substituição de Barbosa da relatoria para que seus clientes pudessem assumir os mandatos no senado o mais rápido possível, temendo que o atraso os prejudique às vésperas das eleições.
O cargo de titular do STF é regulamentado pela Constituição e o ministro só é forçado a sair em três casos: aos 70 anos, por crime ou se for condenado pelo Supremo.