Sec. de Comunicação do Estado traça roteiros para campanha municipal e chama obras de Cartaxo de 'maquiagem'

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O secretário de Comunicação Institucional da Paraíba, Luis Tôrres, deu o tom de como será a campanha do PSB, que terá o atual secretário da Infraestrutura, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e Recursos Hídricos, João Azevedo, como candidato a prefeito de João Pessoa nas eleições do próximo ano.

O auxiliar do governador Ricardo Coutinho (PSB) destacou que os socialistas apresentarão para a população da Capital um modelo de gestão que transformou a cidade e precisa ser resgatado.

“O PSB tem e terá no seu discurso e no seu roteiro para conversar com a sociedade paraibana, em especial João Pessoa, sua trajetória, os símbolos, os resultados, as transformações que foram feitas na Capital na gestão do prefeito e do governador Ricardo Coutinho. Esse histórico fala por si, é o tom, que não fica no passado, mira no futuro, e obviamente, dá aos agentes que estarão empunhando essa bandeira a credibilidade para que digam fizemos isso e vamos fazer mais”, declarou.

Luis Tôrres também criticou a administração do prefeito Luciano Cartaxo (PSD) ao lamentar as supostas “maquiagens” nas obras entregues pelo gestor.

“O pior é que para maquiar esse freio, a gente vê algo pior para a cidade. Há um processo de retrocesso de achar que as pessoas serão enganadas ou contempladas com um outro movimento que está sendo acentuado. Uma pintura de parede que é dita como uma reforma de algo, a derrubada de um meio-fio que é a chamada de binário, a colocação de um ar-condicionado numa sala que é chamada de climatização de uma obra pública. Contar a plantação de grama que parece que você plantou a floresta amazônica. Os mercados públicos precisando de atenção, PSFs sem médicos, medicamentos e o Trauminha precisando de um resgate de seu funcionamento.”, observou.

Continuando suas críticas à administração municipal, o secretário garantiu que o PSB fará uma campanha sem arrogância e presunção e previu que a propaganda de Cartaxo não sustentará a desaceleração de sua gestão.

“A cidade amanhece e anoitece sem perspectivas reais de desenvolvimento futuro, social e de diálogo transparente com a população, de uma gestão participativa, tudo isso que entrou num intervalo, que entrou num certo breu ao longo dos últimos três anos e que precisa ser resgatado. Como homem de gestão de comunicação, sei o quanto é difícil achar que vai sustentar uma gestão com propaganda. Eu prefiro a gestão que estou, em que a gestão corre na frente, faz mais e a comunicação faz menos, o inverso é muito ruim para a cidade”, pontuou.